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Aprovada em bolsas de estudos nos EUA, professora busca recursos para a estadia

O intercâmbio de dois anos nos Estados Unidos, entre 2017 e 2019, foi para a taquariense Jaqueline Tamara Pereira, 23 anos, uma grande oportunidade de abrir caminhos.

Além de ampliar o conhecimento em inglês, ela buscou ingressar nas universidades e obteve aprovação em cinco instituições, Colorado University Denver, Woodbury University, Columbia College Chicago, Ithaca College e Concordia University.
Para essa conquista, ela passou um ano enviando documentação às instituições, fazendo algumas entrevistas, além de uma proficiência em inglês.
Jaqueline vai estudar Cinema e optou pela Ithaca College, que fica na cidade de Ithaca, no estado de Nova Iorque. A universidade é a 17ª melhor de Cinema nos Estados Unidos e disponibilizou à taquariense bolsa cobrindo toda a mensalidade, nos quatro anos do curso. “É uma das maiores realizações da minha vida, um dos meus maiores sonhos se tornando realidade. A cada resultado que eu recebia, eu chorava horrores. Foi um ano inteiro de preparação, focado em escrever as redações e falar com as universidades. Pela experiência que eu tive no Enem (no Brasil), por não conseguir passar, eu achava que eu era burra, insuficiente; e ver que não sou apenas um número, uma nota, que sou uma pessoa com sonhos, planos, ambições, me fez entender que eu não sou uma pessoa que não é inteligente”, comemora a taquariense.
Para realizar o sonho ela ainda tem alguns desafios a serem vencidos. Jaqueline terá despesas com hospedagem, alimentação e seguro saúde no primeiro ano, porque, a partir do segundo, diz, conseguirá emprego no campus como assistente de residência, onde poderá morar e fazer as refeições no local. Para pagar o seguro saúde, ela dará continuidade às atividades de professora particular de inglês, consultora de aplicação em outros países e de correção de redação e de documentos para quem vai estudar fora. “Atendo pessoas de todo o Brasil e brasileiros que estão nos Estados Unidos.”
O custo de seu primeiro ano na universidade está orçado em 20 mil dólares. “Mesmo ganhando a bolsa, eu preciso de ajuda porque é bem caro e, por ser aluno de primeiro ano, eles exigem a moradia no campus”, conta. Parte do valor ela já tem porque reservou do período em que fez o intercâmbio, há dois anos. “Guardei todo o dinheiro que foi possível guardar para pagar o primeiro semestre, mas ainda tenho o segundo semestre, que é o que eu estou tentando juntar com a vaquinha online e com esses empregos que tenho”, destaca.
Jaqueline precisa pagar o segundo semestre em março de 2022, mas tem até dezembro para arrecadar o dinheiro, pois precisa comprová-lo para obter o visto da viagem, prevista para janeiro. Ela está buscando a colaboração da comunidade. No site www.vakinha.com.br, no link, ajude-jaque-a-estudar-nos-eua, é possível colaborar com a taquariense ou através de PIX. Mais informações podem ser obtidas com Jaqueline, pelo telefone (51) 99812-4377. Ela é moradora do bairro Coqueiros, filha de Oscar Pereira e Anna Von Muhlen.

Venda de bolo de pote possibilitou pagar o intercâmbio

A professora de inglês conta que fazer o intercâmbio para os Estados Unidos foi a realização do seu primeiro sonho, pois queria aprofundar o conhecimento da língua. “Aprendi inglês sozinha e meu propósito de ir para lá era o de aperfeiçoar e ganhar experiência morando fora”, conta.
Para obter o dinheiro, Jaqueline vendia bolo de pote em Taquari, tendo uma renda mensal de, aproximadamente, R$ 1,2 mil, que lhe possibilitou pagar a universidade particular, o aluguel e a agência de intercâmbio de Porto Alegre.
Agora, vai realizar o seu maior sonho, que é o de fazer a faculdade. “Na época em que encerrei o ensino médio eu não conseguia. Era muito caro e para uma Federal tem que estudar muito tempo. Até tentei, mas não deu muito certo. Não sou boa em prova e aplicar para os Estados Unidos foi muito diferente, justamente, porque eles não valorizam uma nota. Eles levam em consideração que tu és uma pessoa com interesses, com uma história, circunstâncias de vida. Senti-me mais acolhida”, diz.
O intercâmbio de Jaqueline foi nos estados de Massachusetts e Nova Iorque, através da agência STB, de Porto Alegre, através da qual o intercambista fica em casa de família e cuida das crianças.
No solo americano, Jaqueline começou a fazer aulas de inglês nas universidades dentro do programa au pair, que possibilita o trabalho remunerado e o estudo. “Fiquei apaixonada pelas universidades, pelos campi, pelas aulas e ficava me perguntando como seria estudar lá? Seria muito difícil de conseguir e caro?”, lembra.
Buscando mais sobre o processo e conversando com amigos, soube que não era tão difícil. “É, basicamente, enviar o histórico escolar, carta de recomendação dos professores e escrever redações sobre a tua história. Cada universidade pede um tipo diferente de documentação. Porém, realmente, é muito caro, mas há muitas oportunidades de bolsas”, conta. Jaqueline buscou o ingresso em 10 universidades e conseguiu em cinco, sendo quatro nos Estados Unidos e uma no Canadá. “Eles retornam com uma carta dizendo o motivo pelo qual eles te aceitaram, o quanto estão investindo em ti, o quanto estão dando com a bolsa e o período em que vai iniciar”, diz.

Algumas dificuldades na nova moradia

Jaqueline fez o intercâmbio tendo apenas o inglês básico/intermediário para se comunicar.
No tempo da escola, teve aulas sobre a língua apenas no ensino médio, que não foram suficientes. “Tudo o que aprendi foi fora, assistindo a séries, com aplicativos; coloquei o telefone em inglês e fui me desafiando.”
A conversação foi a parte mais difícil. “Quando tive que começar a falar, peguei um professor, uma hora por semana, para me ajudar. Eu tinha muita vergonha e não conseguia falar”, lembra.
Entre as histórias que viveu, de uma ela não esquece, e ocorreu quando foi fazer a carteira de motorista. No dia da prova, o instrutor perguntou: o que você faz com o pneu do carro quando você pára em uma subida? Mas Jaqueline não sabia a que ele se referia. “Só que eu não entendia o que era pneu, eu não entendia o que era tire. Olhei para ele (instrutor) e disse: eu não sei. Ele perguntou: Você não sabe o que fazer? Não, não sei o que você falou, eu respondi. Então, ele fez uma brincadeira. Olhou para o meu homestay (pai da família em que estava hospedada) e disse: Você vai deixar esta menina dirigir os seus filhos no carro? Eles começaram a rir, mas eu fiquei nervosa. Passei na prova porque ele entendeu que foi por eu não saber o que significava e não por eu não saber o que fazer.”

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