Uma parte dos descendentes de João Manoel Nunes, o Manoel Perigoso, ainda carrega o apelido recebido por ele, que nasceu em Taquari, morou na localidade de Carapuça, na rua Pedro Damião Ramos, no bairro Colônia 20, onde ainda residem muitos de seus familiares.
O neto João Nunes, 64 anos, conta que, conforme relatos de sua mãe, Nadir da Silva Nunes, nora de Manoel Perigoso, ele recebeu, ainda criança, este apelido porque era brigão. “Vestiam ele de gaúcho. Naquela época, pouca gente botava pilcha nas crianças. Ele era um gaúcho brabinho do colégio. Aí já diziam: lá vem vindo o Perigoso”, conta.
Há outras histórias também, lembra o neto: “Ele gostava de montar cavalos, entrava nos bailes de cavalo, e de dar de relho nos outros. No aniversário dele, sempre fazia bailes, matava boi, fazia festa e podia ir quem quisesse. Um dia, num baile, entrou uma guria de calça eslaque, e, naquela época, as mulheres não usavam calça (somente saia ou vestido). Então ele falou que, no baile dele, mulher não entrava de eslaque. Muita gente, até hoje, me encontra e conta essa história dele.” Mas o neto João diz que os descendentes, mesmo levando o apelido, não têm nada de perigoso. “É porque esse apelido chama a atenção das pesssoas”, comenta.
João Manoel foi casado com Lola e teve 10 filhos, Tertulino (Terto), Manoel (Maneco), Miroca, Roberval, Armando, Rosita e Rosinha, todos falecidos, e João, Pedra, Maria (Marica).
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