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O apelido das famílias: Por que Lulu?

Lulu é o apelido dado aos descendentes de Vicente Labres, nascido em 9 de janeiro de 1911, em Taquari. “Foi pela família dele, que era numerosa, e deram esse apelido, Lulu”, conta o filho, Romaci Labres, 74 anos, conhecido por Nego do Lulu.
Empreendedor na área dos transporte hidroviário e rodoviário, Vicente casou-se com Cecília Dória Labres e tiveram 29 filhos, mas grande parte faleceu na infância, ficando 13 filhos: Neusa Terezinha (Mulata), Zuleica, Sirlei, Edeci (Negra), Vicente, Paulo, Adão, Darci e Moacir, todos falecidos, e Idalina, Lenita, Romaci (Nego) e José Luís, conhecidos pela popularidade do pai, Vicente. “Todos são Adão do Lulu, Darci do Lulu, todos eram conhecidos assim”, diz Romaci.
Vicente Labres (pai) teve oito irmãos e era marinheiro na Navegação Arnt. Quando saiu da empresa, comprou uma caminhonete Chevrolet pavão, com raiadura de madeira, e fazia o serviço de táxi dos passageiros da navegação Arnt até o Centro. Depois, comprou um caminhão e passou a trabalhar com comércio e transporte de materiais de construção, fornecendo material para a obra do prédio da escola Nossa Senhora da Conceição (atual CEM Pastor Dohms), Hospital São José e Lar São José. “Entregamos todo o material para a construção delas”, lembra Romaci. Vicente adquiriu ainda um barco e trabalhou com a entrega de materiais para a construção de escolas no governo de Leonel de Moura Brizola (1959/1964), as Brizoletas, nas ilhas da Grande Porto Alegre. “Nas ilhas o caminhão não ia, então tinha que ir de barco, na Ilha Grande, do Pavão, dos Marinheiros. Estas ilhas todas tinham escolas do Brizola e nós pegamos o fornecimento do material. Eu era o marinheiro, novinho, mas era o marinheiro”, conta Romaci. Anos mais tarde, também forneceram material para a construção da escola Santa Zita, atualmente, Escola Estadual Nardy de Farias Alvim. “Buscamos tijolos para ela em São Leopoldo, na olaria do Estado, nos fundos do Jardim Zoológico. Nós íamos lá perto buscar de barco. Descíamos o Rio Taquari, lá perto de Porto Alegre tem a entrada do Rio dos Sinos; entrava no Rio dos Sinos e ia a São Leopoldo. Eram 12 horas de viagem de Taquari até a olaria, em São Leopoldo”, recorda. A esposa, Cecília, ajudava o marido. “O pai teve uma carroça que a mãe usava para carregar e entregar as cargas para o comércio. Era no Adão Praia, Ataliba, Minga Reis, Eloy Kern, Bastião Lopes, tudo gente que já morreu. O pai era benquisto com este povo porque ele era de muito trabalho.”
Vicente, que também foi músico e animava bailes tocando bandoneon, morreu em 10 de março de 1974. Na época, tinha um barco e um depósito de areia, em Taquari. Com sua morte, Romaci seguiu o trabalho, ajudando a mãe para sustentar a família. Cecília morreu em 20 de junho de 1997.

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