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Um grande desafio na vida de Aryela

O ano de 2021 colocou um desafio na vida da família de Aryela Cezimbra Schnorenberger Borba, 10 anos. Na tarde da segunda-feira, 15 de março, a família obteve o diagnóstico de um problema que começou a dar sinais em fevereiro. Aryela, filha da maquiadora Sabrine Cezimbra e do soldado da Brigada Militar, Luís Fernando Schnorenberger Borba, foi diagnosticada com Leucemia Linfóide Aguda Tipo B e precisa de doadores de sangue e de plaquetas.

Ela está internada desde o dia 10 de março, no Hospital de Clínicas em Porto Alegre, quando, ainda sem ter o diagnóstico definitivo, começou o tratamento para a leucemia.
A mãe, Sabrine Cezimbra, lembra que no dia 2 de fevereiro a menina começou a ter dores no corpo. Passou por cinco médicos que deram variados diagnósticos. “Dor do crescimento, hormonal, infecção urinária, formando algo no fígado, que era mononucleose, foram vários diagnósticos, mas nada certo, e a cada dia ela foi piorando, aparecendo manchas roxas e sangramentos no nariz. Começou a ficar fraca, teve febre e vômito”, conta a mãe.
A perda total do apetite foi um dos sintomas mais preocupantes. Durante 20 dias, ela não comia praticamente nada e tinha muita náusea. A família estava buscando uma consulta com um infectologista e, enquanto isso, a situação estava se agravando, com fígado e baço aumentados, plaquetas caindo a cada exame que era realizado. “Eu via ela piorar a cada dia, em casa, e ficando fraca por não comer. Comecei a ligar para marcar com hematologista, mas não conseguia em lugar algum. Liguei para 14 consultórios médicos e três ou quatro hospitais e ninguém queria atender. Não tinha hematologista para urgência e emergência, só consegui consultas para a partir de maio ou junho”, diz.
No período de sete dias, as plaquetas caíram de 89 mil por microlitro de sangue para 29 mil por microlitro de sangue.
Sem conseguir uma consulta, Sabrina contatou com a família de uma menina taquariense que passou por um caso de transplante de rim para saber como tinha iniciado o problema e conseguiu o contato da médica. “Eu via que a coisa tava feia mesma. Ela (mãe da menina) foi um anjo da minha vida. A médica da família se interessou pelo caso e viu, na hora, o que realmente poderia ser. Conseguiu uma internação no Hospital de Clínicas, no dia 10. Só cheguei no hospital e ela começou a apresentar sangramentos nasal e boca, um quadro agravado, talvez pela viagem. As plaquetas foram caindo para 8 mil”, conta a mãe.
Após consulta com o hematologista, no hospital, no exame dos blastos, já viram o que era e, na mesma noite que Aryela deu entrada no hospital, começou o tratamento contra a leucemia, sem saber qual o tipo. “A médica disse que passaríamos pelo setor de oncologia, porque, certamente, era leucemia”, diz a mãe, completando: “Foi um baque muito grande, sofri muito no primeiro dia, passei mal. Ela (a médica) disse que se eu tivesse esperado mais uma semana para trazer a minha filha para o hospital, ela entraria direto na UTI.”
A Leucemia Linfóide Aguda Tipo B é uma doença hematológica grave e de evolução rápida, passível de tratamento, com maior frequência em crianças. O tecido linfóide substitui o tecido normal da medula óssea, atrapalhando sua função normal. Conforme a mãe, o tratamento buscará salvar a medula, o que é muito importante. “A menos que ela não responda aos medicamentos iniciais e às quimioterapias, vamos sair em busca de um doador de medula. Vamos ficar, no mínimo, uns 40 dias, mas isso vai depender dela (paciente). Pode ser que precise mais. Ela reage muito bem, é uma menina muito boa, não reclama de nada, tudo está bom, sempre diz que está bem, muito amada. Tem uma história muito bonita, é fruto de uma adoção, fizemos por amor, e é por esse amor que vamos lutar até o fim. Ela vai vencer, temos certeza que ela vai vencer”, diz a mãe.

“Ela é uma guerreira, só me dá orgulho”

O tratamento da leucemia acarreta queda do cabelo. A mãe diz que a menina, entrando na adolescência, vaidosa, ficou triste com a notícia dada pela médica. “Ela chorou e disse que não queria (cortar). Conversamos muito com ela e que se fosse necessário, a mãe, a mana, a vó, cortaremos e deixaremos crescer junto com o dela, que estava tudo certo, que é uma fase ruim que vai passar. Ela entendeu, concordou e está mais alegre. Brincamos que poderá ter vários tipos de lenços muito coloridos, vários tipos de cabelo porque podemos comprar várias perucas”. A Aryela, por duas ocasiões, já doou o seu cabelo para o Instituto do Câncer do Hospital Santo Antônio para a confecção de perucas, uma delas para pagar uma promessa, e a outra, por ação espontânea. “Quem diria né, esse mundo irônico, faria ela precisar. Num primeiro momento a gente passa por uma fase de negação, não quer aceitar a doença, mas depois pensamos que poderia ser bem pior e que tudo vai dar certo; agradeço a Deus pela vida dela, continuamos lutando. Ela é uma guerreira, só me dá orgulho e me disse que não quer ninguém chorando perto dela. A mobilização das pessoas, as campanhas e as orações, recebemos a energia todinha aqui”, agradece Sabrine.

Campanha de doação de sangue

Na sexta-feira, iniciou-se, via redes sociais, uma campanha de doação de sangue para a Aryela. Muitas pessoas se mobilizaram, especialmente, da Brigada Militar, e já fizeram a doação. Neste momento, a necessidade maior é de doação de plaquetas, que também estão no sangue, mas o processo de doação é um pouco diferente, mais demorada mas menos invasiva. No momento da doação, o sangue passa por uma máquina que faz a retirada das plaquetas e retorna para o organismo. A recuperação é mais rápida e pode ser feita com mais frequência, se comparada com o tempo de doação do sangue que é de 60 dias para os homens e de 90 dias para as mulheres. O normal de uma pessoa são 150 mil a 500 mil a dela, no último exame, estava em 8 mil.
A família criou uma conta no instagram @aryela_cezimbra que será um diário do tratamento e uma fonte de notícias para as pessoas que contatam a família diariamente.

Para participar da campanha:

Doação de sangue e plaquetas
Serviço de Hemoterapia
Banco de Sangue
(51) 3359-8504
whatsApp 998225419
Qualquer tipo sanguíneo
Quem teve covid-19 poderá doar

É necessário informar o nome dela na recepção

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