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Voluntários na causa dos animais

No próximo dia 4 de outubro, é celebrado o Dia Mundial do Animais, uma data marcada para, entre outros, tratar de temas como combate aos maus-tratos, conscientização quanto à posse responsável, proteção, direitos e cuidados. Em Taquari, há duas organizações dedicadas à causa: a Associação dos Protetores dos Animais de Taquari (APAT) e o instituto Os Salvadores.
Essas entidades contam com o trabalho de voluntários visando a reduzir o número de cães nas ruas e os casos de maus-tratos. Elas não possuem sede própria e recebem a colaboração da comunidade, das mais variadas formas, para dar seguimento nos trabalhos. As organizações contam, ainda, com a parceria dos Bombeiros, Brigada Militar e Polícia Civil nas ocorrências e investigações dos crimes de maus tratos.

“Me comove muito ver tantos animais sendo maltratados e abandonados”

VARIEDADES - Amigas Animais 01A APAT foi criada em 2013 e tem, atualmente, 11 voluntários. Começou com um grupo de amigas que se reuniu para ajudar no encaminhamento de mais de 300 cães que estavam em um canil particular. Foram realizadas feiras de adoção, restando, segundo a APAT, 20 cães. “A partir daquela ação, muitas pessoas começaram a nos pedir ajuda com os animais abandonados e atropelados. Foi então que as protetoras da época também começaram a auxiliar esses animais”, conta a presidente da APAT, Elis Regina Cardoso Rotta, 53 anos.
A atuação na ONG depende da disponibilidade dos integrantes que precisam conciliar família, trabalho e situações particulares. “Atuamos no bem-estar animal com orientações, castração e medicação dos animais abandonados, em estado de vulnerabilidade e encaminhamos para adoção.”
Sem ter um espaço adequado para abrigar os cães, a associação depende de casas de passagens e ajudam disponibilizando as casinhas e a ração. “Nossas casas já estão lotadas de animais que resgatamos atropelados e alguns com deficiência, velhos, que não conseguimos doar. Não temos como recolher todos. Quando não conseguimos casas de passagem, colocamos casinha no local e todos os dias damos alimentos até serem doados”, diz a presidente da APAT. A cabeleireira, que atualmente está afastada do trabalho por questões de saúde, integra a entidade desde fevereiro de 2018 e diz que retirar os animais de situações de maus-tratos é o que a motivam a dedicar seu tempo à causa. “Eu gosto muito dos animais, desde criança sempre tive. Me comove muito ver tantos sendo maltratados e abandonados”, justifica.
Para dar conta da demanda, a entidade conta com a colaboração da comunidade que pode ocorrer de diversas formas. “Pode ser com medicamentos, ração, roupas, sapatos, utensílios domésticos. Estamos fazendo campanha de vendas de bolo, em benefício de uma cachorrinha que está com câncer e precisa fazer sete sessões de quimioterapia, e outra que é paraplégica e precisa de cirurgia para retirar dois cálculos na bexiga”, conta. As doações são de roupas, calçados ou utensílios e são colocadas à  venda no brechó, que atende nas quintas-feiras e nos sábados, das 9h às 17horas, sem fechar ao meio-dia, na sala disponibilizada pela Prefeitura, na rua Osvaldo Aranha, no prédio onde funcionou a secretaria Municipal da Saúde. A presidente diz que tem como meta ter um espaço com veterinários voluntários para recuperação dos animais e futuras adoções.
Outra forma de renda é a realização de rifa, campanhas através do Facebook. “Não recebemos verbas de nenhum órgão público. Muitas vezes tiramos dinheiro do próprio bolso para ajudar os animais necessitados”, comenta Elis Regina. Nesta semana, está em andamento a venda de bolos, no valor de R$ 20.00 cada e o cartão pode ser adquirido com os protetores atuantes.

“Vi no voluntariado a oportunidade de ajudar muito mais, não só os animais”

A ONG Os Salvadores foi criada em 2016 e tem 15 voluntários. “A grande maioria, senão todos os voluntários da ONG Os Salvadores, pertenciam a outra entidade de proteção animal do município, porém, por haver uma visão diferenciada de como conduzir o direito e o bem-estar dos animais, houve a divisão”, conta o presidente Tiago Rodrigues.
O início de “Os Salvadores” também foi voltado a encaminhar as adoções do canil particular, mas logo passaram a receber a alta demanda de pedidos de ajuda para os animais de rua e de tutores de baixa renda.
O foco principal é a esterilização (castração) de cães e gatos. “É a única forma efetiva de diminuir o número de animais nas ruas, sendo vítimas de maus-tratos, atropelamentos, passando fome, sede, frio ou calor. Quando nos é solicitado e, dentro das nossas condições, ajudamos nos casos de animais atropelados e doentes, assim como auxiliamos o município em averiguar denúncias de maus-tratos e a orientar a comunidade para que isso não aconteça”, salienta o presidente da ONG, Tiago da Silva Rodrigues, 29 anos. Ele conta que o amor pelos animais é a motivação para atuar na causa. “Desde pequeno sempre amei demais os animais, em especial, os cachorros. E há sete anos vi no voluntariado a oportunidade de ajudar muito mais, não só os animais, mas as pessoas também, pois nós que lidamos no dia a dia sabemos que os animais são somente a “ponta do iceberg” nas questões sociais. Ajudar os animais é gratificante e recompensador saber que iremos evitar muito sofrimento mais ali à frente”, diz o voluntário que trabalha atualmente como negociador em empresa de cobrança.
Todos os recursos aplicados nas ações da ONG são provenientes de doações da comunidade feitas em dinheiro, ração, medicamentos, roupas para serem revendidas no brechó. Há a venda de lanches em eventos também. O brechó de Os Salvadores está localizado na rua Osvaldo Aranha, ao lado da Mãos do Vale (fundos da Lojas Lebes). A ONG também não tem sede própria. O espaço foi disponibilizado sem custo por uma voluntária. “Todos os pedidos que recebemos é através das nossas redes sociais (site, facebook, instagram e whats). Após recebermos os pedidos, tentamos nos dividir para atender, pois há voluntários que preferem mais atuar nas denúncias, outros em pedir ajuda na comunidade; outros a levarem animais para atendimento veterinário ou outros que ficam no brechó.
Conforme o presidente da associação, são  realizadas, em média, 20 consultas/atendimentos por mês. No ano passado, foram  474 animais castrados e, em 2018, foram 203. “Tudo isso só com ajuda da comunidade e para nós o número ainda é baixo.”
Neste ano, devido às dificuldade da pandemia, a média está em 30 animais por mês. A despesa gira, mensalmente, em torno de R$ 12 mil, entre atendimento veterinário (consultas, castrações e cirurgias eletivas), ração, medicamentos, internações e exames. “Nunca tem receita suficiente, sempre temos que “correr atrás”, temos que promover eventos com mais frequência e, quando o estado está crítico, lamentavelmente temos que suspender os atendimentos que não são de emergência, como encaminhar animais para castração.”
A pandemia também agravou a situação dos animais. Aumentou o número de denúncias de animais sem alimento nem água, assim como sem casinha ou presos em correntes muito curtas. ‘O maior problema em Taquari é a falta de ações de controle populacional por parte dos órgãos públicos, pois somente as entidades de proteção animal e protetores independentes não são suficientes, além da falta de leis que incentivem ações sócio-educativas.
Ele salienta a atuação do poder público que criou, neste ano, a lei que pune o responsável por cavalos soltos em vias públicas, mas diz que falta mais atuação. “Leis que punam “a posse irresponsável” e reverta para os animais de rua ou para pessoas de baixa renda. Ficamos imensamente felizes neste ano, uma vez que, após inúmeros pedidos diretos da comunidade nas redes sociais, agora temos a lei para responsabilizar os donos de cavalos que andam soltos, mas ainda não é o suficiente para inibir os crimes em Taquari.”
Para colaborar, a comunidade também pode indicar o Instituto Os Salvadores no Programa Nota Fiscal Gaúcha no momento de fazer o cadastro do CPF.

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