FAZENDA VILANOVA: Pais estão divididos sobre retorno às aulas, revela consulta pública

A secretaria de Educação, Cultura, Turismo e Desporto de Fazenda Vilanova realizou uma consulta pública junto aos pais e responsáveis pelos alunos das escolas da rede pública municipal de ensino, entre os dias 20 de julho e 14 de agosto. A consulta pública foi enviada para as 755 famílias de alunos do maternal (0 a três anos) até o 9ª ano do ensino fundamental, através do Google formulário, grupos de Whatsap, telefone e de forma presencial.

Conforme a secretaria da Educação, de forma geral, 37,88% dos entrevistados responderam que não enviariam os alunos para a escola num eventual retorno das atividades; 35,23% disseram que enviariam e 26,89 não responderam ao questionário.
Ao realizar a consulta, que teve a orientação do governo do Estado, foi  informado a cada responsável pesquisado que, na provável volta às aulas, serão considerados todos os protocolos sanitários de prevenção e combate a Covid-19, com distanciamento, medição da temperatura, capacidade de cada sala de aula, uso da máscara e de álcool gel, readequação e higienização de cada ambiente e do transporte escolar, materiais e instrumentos didáticos, correta manipulação dos alimentos, entre outros.
Entre os pais e responsáveis de crianças que frequentam as creches, a maioria respondeu que não enviará os filhos para a escola, mesmo sendo adotadas as medidas de prevenção ao coronavírus.
Já a maioria dos pais do ensino fundamental (que responderam a consulta pública) enviariam os filhos. No entanto, a resposta teve pouca diferença em relação aos que disseram que não enviariam.
O secretário da Educação de Fazenda Vilanova, Jovani Farias, explica que os dados serão analisados, podendo, também, dentro das perspectivas, ser usados para argumentos de volta ou não às aulas presenciais, respeitando as decisões dos governos, tanto Federal quanto Estadual. “É um momento de dúvidas, incertezas, análises, busca de informações e cada resposta depende do conhecimento que se busca ou não e das necessidades, sociais, emocionais e econômicas”, afirma o secretário.