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Mais de 250 pessoas já perderam o emprego em Taquari neste ano

Um levantamento realizado pelo jornal O Fato, nesta semana, junto a escritórios de contabilidade, aponta que foram feitas, nos últimos três meses, pelo menos  250 rescisões trabalhistas.
O número revela uma parte da quantidade de pessoas que perdeu o emprego em Taquari desde o início da pandemia. Os desligamentos ocorreram em diferentes áreas, desde a manutenção industrial, que absorve grande quantidade de mão de obra, até o comércio.
A atendente de loja, Simone Pereira Nunes, 44 anos, trabalhou no comércio por 22 anos. No seu último emprego, foram 11 anos, mas o ciclo se encerrou nesta semana. Ela foi desligada da atividade devido ao impacto econômico pelo fechamento do comércio. “Quando deu a primeira parada, eu imaginei que poderia acontecer (ser demitida), pois seria complicado continuarem comigo, porque caiu bastante o movimento e a loja é pequena”, conta.
Agora, ela diz que está preocupada. “Estou bem apavorada, pois há muitas pessoas demitidas. Fico me perguntando: onde vou trabalhar? Estou tentando economizar no que posso, pois não sabemos até onde isso vai. Mas paro e penso que isso tudo vai passar, com a graça de Deus. Mas dá um certo medo”, afirma.
Muitos empresários, que esperavam uma melhora no cenário econômico, optaram por aderir aos programas de governo, instituídos através de Medida Provisória, no final de março, que possibilitou suspender os contratos de trabalho por 60 dias ou reduzir a jornada pelo prazo de 90 dias.
Porém a suspensão dos contratos é válida para abril e maio, e esse prazo está encerrando, o que poderá gerar mais demissões, se o cenário não tiver uma melhora. Com suspensão de contratos e redução de jornada, são aproximadamente 280 trabalhadores em Taquari.
O empresário Adelso Costa diz que buscou alternativas para evitar as demissões. “Como todos os demais setores, também tivemos uma redução nas vendas, mas sabemos que esse é um momento delicado. Penso que temos que tentar todas as alternativas antes da demissão. Nós optamos por antecipar as férias de todos. Fizemos escalas para que cada grupo de colaboradores tire 10 dias por vez e ninguém saia muito prejudicado. Sabemos que, quando alguém tira férias, a intenção é viajar, encontrar amigos, mas, dessa vez, a situação é de responsabilidade e cada um fazer a sua parte para sairmos o mais rápido possível desta pandemia”, destaca o empresário.
Segundo informações obtidas pelo jornal, a empresa Zanc está contratando com cerca de 90 admissões neste período. Estas informações não decorrem de estatísticas oficiais. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) não estão sendo atualizados.

Hotel Tibiquary encerra atividades

A crise provocada pela pandemia do coronavírus já deixa marcas na economia de Taquari. O Hotel Tibiquary, localizado na principal via da cidade, no Centro, com mais de 50 anos de atividade, fechou as portas por tempo indeterminado.
A proprietária, Silvia Maria da Cruz Couto, conta que o empreendimento tem uma despesa alta e, com a paralisação no movimento dos hóspedes, precisou rever a situação. Ela diz que sua clientela é de pessoas de fora do município, tanto de operários como de executivos das indústrias de Taquari. O local era procurado também por pessoas que prestigiavam eventos, como formaturas e casamentos, o que também está parado desde março.
Ela diz que concedeu férias aos funcionários, mas que o prazo esgotou, e a situação não voltou à normalidade.  “Dei as férias e eles estavam retornando, mais alguns feriados adiantados até dezembro, na esperança de poder voltar a funcionar, mas não sabia mais o que fazer”, conta a empresária. “O hotel é um serviço que recebe muitas pessoas de fora da cidade e, com a paralisação das atividades, estava sem reservas tanto de executivos que cumpriam compromissos nas empresas de Taquari, como de viajantes, que estavam evitando porque estava tudo trancado, que não vinham porque estava tudo fechado, o comércio estava fechado”.
Com a decisão de fechar, foram sete empregados demitidos, alguns com mais de 15 anos de trabalho no hotel. “Foi muito triste”, lamenta.
Sílvia diz ainda que planejava fazer uma reforma nos apartamentos, mas estava aguardando a situação econômica do país melhorar. “Agora, com a pandemia, não tive mais como ficar segurando”, disse.
Conforme a proprietária, o hotel foi construído no final de década de 1960, por um grupo de empresários locais para receber o presidente da república, marechal Arthur da Costa e Silva, que faria uma visita ao município para inaugurar obras, como a pavimentação da rodovia Aleixo Rocha da Silva – nome de seu pai, e o Pavilhão da Laranja, onde hoje está a sede do Corpo de Bombeiros. O município não tinha hotel e teria sido construído em três meses.
Silvia adquiriu o local em 1998, mas manteve alugado até o início dos anos 2000, quando assumiu a gerência, fez reformas, ampliou o número de apartamentos e colocou uma subestação de energia elétrica.  Atualmente, são 13 apartamentos para casal, cinco para solteiro e outros mais simples, totalizando uma ocupação para 51 pessoas.
O hotel Tibiquari recebeu, ao longo de suas décadas, artistas de atrações do Natal Açoriano em Terra Gaúcha, um dos maiores eventos natalinos da região, como a Família Lima, em 2002.

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