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Quase 50 casos confirmados em apenas uma semana

Taquari chegou à marca de 89 pessoas com coronavírus nesta semana. O número coloca o município em segundo no Vale em casos de Covid-19, atrás apenas de Lajeado, que registra 209 pacientes positivos para coronavírus.
Muitos dos casos desta semana ocorrem na Zanc. Ao todo, segundo a empresa de call center, são 31 funcionários diagnosticados com coronavírus. A Zanc,por conta própria, resolveu fazer o teste em todos, na semana passada. Foram incluídos os colaboradores de terceirizadas que prestam serviço para a Zanc, que também tiveram resultado positivo.
Na quinta-feira da semana passada, Taquari registrava 41 casos positivos de coronavírus. Com o aumento desta semana, são 48 novos casos em uma semana. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, nove não estão relacionados à empresa de call Center. Destes, quatro tiveram relação com casos de contaminados no frigorífico BRF, de Lajeado.
Há 262 pessoas sendo monitoradas pela secretaria da Saúde por terem tido contato com pacientes positivos ou por apresentarem sintomas leves, mas não terem feito o teste.
Desde o primeiro registro de Covid-19, ocorrido no final de março, são 89 casos em Taquari. Destes , 29 são reconhecidos pelo Governo do Estado. Os testes feitos nesta semana demoram cerca de sete dias para serem incluídos na lista do Governo do Estado.  Há 14 pessoas recuperadas.

Zanc suspendeu as  atividades temporariamente

Foram mais de 300 testes aplicados pelo laboratório da Feevale, de Novo Hamburgo, contratado pela Zanc.  A primeira suspeita ocorreu depois que dois funcionários apresentaram sintomas, foram testados pela secretaria municipal de Saúde e deram positivo pra coronavírus. Um deles teria um familiar funcionário de frigorífico de Lajeado ,  que estava com o vírus. Na primeira leva de resultados, foram nove casos, sendo que, em quatro deles, os pacientes não apresentaram sintomas. Um funcionário, que prefere não ser identificado, conta que teve febre na semana passada e desconfiava que poderia ser coronavírus. “Já estava esperando o resultado e comecei a tomar todos os cuidados em casa. Mas foi só isso, não tive mais nada depois, nem minha família”, conta. Ele destaca a atitude da empresa de testar todos os funcionários, pois assim ficou sabendo que está com o vírus. “Achei excelente. Não sei se teve alguma empresa no Brasil que testou todos os funcionários como a Zanc fez. Se não fosse assim, não saberia que estava e continuaria normal, sem tomar cuidados. As pessoas estão falando além de seus conhecimentos. Acho que se a empresa não fechou é porque, realmente, os donos dela estão pensando na cidade. Não tem nenhum outro lugar que está dando oportunidade de emprego para as pessoas”, afirma, completando que cuidados preventivos e orientações eram sempre repassadas. Segundo ele, só podiam circular de máscara e, antes de entrar no trabalho, a temperatura era verificada para ver a possibilidade de febre e com muitos frascos de álcool gel espalhado pela empresa. “Sempre nos falavam pra passar o álcool gel também”, conta.
As atividades na  Zanc foram suspensas até a próxima segunda-feira. Os trabalhadores foram afastados da atividade após a confirmação no aumento do número de casos, tanto na unidade do Idesc, que iniciou o trabalho na semana passada, como na do prédio junto ao Banco do Brasil. O diretor da unidade de Taquari, Alexandre Marchini, destaca a iniciativa da empresa. “Testar 325 pessoas numa população do tamanho da de Taquari ninguém fez e nenhuma empresa faz. Não estamos preservando só os funcionários, mas também as pessoas que vão ter contato com estes funcionários que não estão sintomáticos, porque 85% das pessoas não têm sintomas e continuam transitando por Taquari, indo na casa dos  avós, que são do grupo de risco e podem contaminá-los. Este é o agravante”, afirma.
Ele diz que mantém contato diário com os funcionários para acompanhar o estado de saúde deles, que 85% são assintomáticos e, dos que tiveram sintomas, a grande maioria não apresenta mais e que não precisaram de atendimento hospitalar.

Expectativa de bandeira laranja para a próxima semana

O Governo do Estado implementou, no último domingo, 10 de maio, o sistema de Isolamento Social Controlado. Com isso, o Estado foi dividido em 20 regiões para acompanhamento do avanço da pandemia de coronavírus, com base na propagação e na capacidade de atendimento dos hospitais.
Utilizando 10 indicadores, entre eles, o de ocupação de leitos nos hospitais e o nível de contágio dos municípios, o governo vai anunciar, semanalmente, as atividades permitidas para cada região, dentro dos protocolos elaborados pela equipe técnica, em relação à economia, como a abertura do comércio, indústria e prestação de serviços.
Na primeira semana de vigência desse modelo, o Vale do Taquari foi classificado com bandeira vermelha, que significa risco alto de propagação do vírus.  Com a medida, os municípios da região de Lajeado, que tem maior população e o hospital de referência, tiveram que suspender a atividade do comércio varejista de rua de venda de artigos considerados não essenciais, até mesmo aqueles  com serviços de tele-entrega e pegue e pague. Outros serviços também foram atingidos como a indústria, que precisa reduzir o trabalho presencial.  A região de Lajeado foi a única no estado com esta classificação.
Ao todo são quatro bandeiras: amarela, que representa risco médio /baixo; laranja, para risco médio; vermelha, risco alto, e a preta com risco altíssimo. Nenhuma região foi classificada com risco altíssimo nesta primeira semana.
GERAL - Mapa Região Vale Coronavírus 01Os prefeitos da região não concordaram com a bandeira vermelha e buscam a classificação para a laranja. O prefeito de Taquari, Maneco, espera que na próxima semana a região seja classificada como risco médio. “O Vale do Taquari ficou na bandeira vermelha no limite, por um décimo seria a laranja. Se nada de extraordinário acontecer até sábado,  voltamos para a laranja”, afirma. Ele destaca que a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, acenou, ontem, com a possibilidade de habilitar, em seguida, os leitos dos hospitais de Taquari, Estrela e Encantado, aumentando a capacidade de atendimento da região. “Se já tivessem sido habilitados pelo Governo do Estado, a região não estaria na bandeira vermelha”, ressalta. Ele diz que o número de leitos disponíveis e a taxa de ocupação são os indicadores de maior peso na definição da bandeira. Outras medidas que devem ser tomadas pelos municípios é a realização de dois mil testes pela Univates, o que poderá colaborar para a troca de bandeira. Segundo Maneco, os dados sobre casos registrados nos municípios devem ser incluídos no sistema do estado de forma mais rápida para  ir ajustando o número de diagnósticos.
A bandeira da próxima semana deverá ser anunciada amanhã, com base nos indicadores dos últimos dias. Na bandeira laranja, algumas medidas são flexibilizadas como do comércio varejista de rua que, com medidas de prevenção, pode abrir com 50% dos trabalhadores por turno, atuando ainda com teletrabalho, tele-entrega ou pegue e leve. As academias de ginástica podem funcionar com 25% dos trabalhadores e atendimento individual, assim como serviços de higiene pessoal (cabeleireiro e barbeiro), religiosos e missas também com 25% da capacidade reduzida de público, entre outros.

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