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Dia das Mães com carinho de longe e sem abraços

Celebrado comumente com encontro de família, almoço e bolo de aniversário, o Dia das Mães deste ano promete ser mais modesto. Muitas famílias estão primando pela preservação da saúde das mamães, especialmente, as idosas. Por isso, a homenagem será feita por uma ligação telefônica, de vídeo ou a entrega de presentes sem o contato físico.
GERAL - Dia das Mães - TerezinhaComo na casa  de Terezinha Viccari, 74 anos, em que a data era comemorado com uma grande reunião.  Filhos e netos, que chegam a 20 pessoas, passavam por lá para dar um abraço. Tinha almoço com churrasco e bolo. Mas, neste ano, a situação mudou. Em isolamento desde março, Terezinha tem visto os quatro filhos, que moram em Taquari, por telefone ou do portão. “Nesta época nos reuníamos, a turma toda, e se  fazia um festão. Agora, não tem como. Só vão chegar no portão, eu creio, como eles têm feito, ficam no lado de fora da grade. Abraço não vai ter, ainda mais agora que a situação tá pior”, diz. Para passar o tempo durante a quarentena, ela tem buscado cursinho na internet, feito leituras, o serviço doméstico, pesquisa receitas e assiste às pregações da igreja no you tube. “Está tranquilo, não me estressei até agora, isto que estou há quase dois meses só em casa”, afirma.  O esposo, Agenor Viccari, 76 anos, sai pra tratar os animais e volta pra casa, mas sempre com os cuidados de prevenção.
Este será o primeiro ano que o Dia das Mães será assim, com a casa vazia. “Teve o aniversário dos netos, em abril, que não pude ir dar um abraço. Mandei a lembrancinha  mas não fomos. O do meu filho será no dia 22. Ele mora aqui pertinho e a gente abana, diz umas palavrinhas, e fica por isso”, conta. Para ela, este distanciamento é necessário. “Que todas as mães sintam o amor de seus filhos mesmo de longe através de um telefonema ou mensagem; elas não podem exigir que venham abraçar, as mães têm que entender isso. Tem que esperar para celebrar depois, se Deus quiser. Quando passar tudo isto, a gente vai se reunir. Tem pessoas que não aceitam muito  mas tem que ter este entendimento, é sabedoria isto, por mais que os filhos queiram,  tem que dizer que não, para o bem de todos”, afirma.
Para a filha Rosimeri Viccari, o dia também será diferente. Acostumada a visitar a mãe e sogra no domingo, neste ano, vai apenas entregar o presente no portão.  “Já encomendei o presente, vou pegar na porta da loja, esterilizar e levar lá, usando máscara, largar no pátio e abanar de longe. Esperar que tudo passe e vamos fazer churrasco, fazer bolo, tudo. É para o bem deles. Estamos nos cuidando, mas é mais por eles. Estamos perto do fim, não vamos estragar agora. Se Deus quiser, mais um mês, vai passar. Isto não vai ficar para o resto da vida”, avalia. Sem entrar na casa da mãe, nem tomar chimarrão com ela, Rosimeri destaca a importância do cuidado. “Se acontecer de ficar doente, é bem complicado porque vai para hospital e lá não podem  ficar os familiares junto”, avalia.
GERAL - Dia das Mães 02 EDAOutra residência que terá cardápio diferente, mas sem a casa cheia é na da professora aposentada Eda Hartmann Muller, 80 anos. “Não vai ser alegre nem triste porque, graças a Deus, meus filhos estão bem. A gente fica pensativa, fazendo uma coisa e outra para o tempo passar, mas o tempo custa a passar. Se Deus quiser, isto vai passar e vamos nos abraçar de novo. Sim, vamos fazer alguma coisinha diferente  mas não festejo”, diz. Nos anos anteriores, a casa de Eda também ficava cheia com a presença dos filhos que moram em Porto Alegre, inclusive um adotivo e os netos. “No dia das mães, eles vinham alegres e, neste ano, já disseram que só por telefone. Ai disse: isso aí, tem que ser. Quero muito bem meus filhos e netos”. Eda não lembra de outra situação semelhante como a desta pandemia. “Lembro de a mãe falar, quando eu era criança, de uma outra doença, que a gente tinha que ficar em casa para não pegar. Mas não lembro de uma doença tão grave, de a gente ter que ficar isolada”, conta.  O domingo terá a presença de duas filhas que têm lhe dado o suporte e um dos netos, mas mantendo os cuidados necessários.  Uma delas, Marilese, 55 anos, sabe que poderá ter algum momento de tristeza durante o domingo. “A alegria dela é estar com os filhos e netos”, lembra.
GERAL - Dia das Mães - Bruna e JaneA pandemia também mudou os planos da engenheira ambiental Bruna Lima, 27 anos, que está residindo no Rio Grande do Norte, há um ano. Pela primeira vez, ela passará o domingo do Dia das Mães longe de casa e da mãe Jane Lima, 63 anos. “Por conta do Covid, não foi possível passar essa data com ela. As idas para casa eram regulares até o surgimento desta pandemia. Eu estava com passagem comprada para passar alguns dias em casa na semana em que os primeiros casos surgiram no Brasil, mas sem a certeza de não ser uma possível contaminada e transmissora do vírus, decidi por não ir”. Há quatro meses que ela não vê a família, que reside em Tabaí. “Nunca fiquei tanto tempo longe. A saudade é grande, mas como muitos,  estou me privando do contato físico, pelo bem de todos. Este domingo, assim como a maioria dos domingos dos últimos quatro meses, serão saudosos, com as lembranças dos churrascos do pai, do carinho da mãe, das brincadeiras com as crianças e do convívio com toda a família, mas grata por todos estarem bem. Logo estaremos juntos novamente”, conta.

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