Principal / Variedades / Mulher trabalha onde quiser

Mulher trabalha onde quiser

A relação da mulher com o mercado de trabalho formal foi mais uma conquista do século XX. Segundo a professora de história, Simone Vitalina, a situação começou durante a primeira e a segunda guerras mundiais, quando os homens iam para a frente de batalhas e as mulheres começaram a trabalhar para garantir o alimento da família.
“Depois, como muitos não retornavam, elas permaneciam trabalhando. E, com o aprimoramento da indústria, as mulheres acabaram se consolidando e trabalhando igualmente com os homens, mas sem igual reconhecimento. Na constituição de 32, já se estabeleceu algumas normas para o trabalho feminino. Mesmo assim, até os dias atuais, ainda há diferença salarial e de reconhecimento entre o trabalho feminino e masculino”, relatou a professora de história. Citando que é uma luta constante das mulheres e de alguns homens a igualdade entre os sexos. “Para que todos sejam reconhecidos da mesma forma e tenham o mesmo valor em todas as esferas da sociedade”, disse Simone Vitalina.
Hoje em dia, a participação das mulheres no mercado de trabalho é de cerca de 45%. No entanto, ainda há áreas em que o número de homens trabalhando supera 80% da categoria. Para marcar o Dia da Mulher, comemorado no próximo domingo, O Fato traz histórias de taquarienses que buscaram se qualificar e atuar em áreas ainda consideradas masculinas.

Motorista em transporte coletivo

VARIEDADES - MODELO FOTO 02Cleci Göethel da Silva, 53 anos, já exerceu diversas funções em sua vida profissional. Trabalhou no setor calçadista, foi costureira, comerciante e frentista em um posto de gasolina. Há 30 anos, atua como motorista, tendo trabalhado como caminhoneira, instrutora de autoescola e, atualmente, motorista do transporte escolar da prefeitura de Taquari. Ela é a única mulher no setor. “Notamos que há um aumento de interesse das mulheres na profissão, porém percebo que, em relação à nossa cidade, há pouca procura, pois há vários fatores que influenciam essa atitude, como, por exemplo, o preconceito”, conta.
A motorista lembra que já auxiliou muitas pessoas a perderem o medo da direção, quando atuou como instrutora, mas conta que já sofreu discriminação durante sua vida profissional. “Porém em nenhum momento me senti desestimulada para exercer essa profissão que desempenho com orgulho e excelência”, garante. Para ela, todas as mulheres estão de parabéns pelo seu dia. “Independentemente da sua profissão, quero que saibam que nós somos joias raras aos olhos de Deus”, salienta.

Foco no salvamento de vidas

VARIEDADES - MODELO FOTO 01Desde que começou a buscar qualificação para a vida profissional, Patrícia dos Santos Cruz, 34 anos, se interessou por áreas em que há pouca atuação de mulheres. Em 2003, fez o curso técnico de mecânica de precisão e era a única mulher no turno da manhã em toda a escola, que ficava em São Leopoldo. Após o curso, a taquariense acabou não conseguindo emprego na área, o que para ela teve influência o fato de haver poucas mulheres na profissão. Patrícia acabou buscando novas formações, na área da segurança do trabalho, no curso profissional de acesso por cordas, bombeiro civil e na graduação em enfermagem. “Escolhi atuar nestas profissões tipicamente masculinas, pois tive como referência meu pai que é soldador”, conta.
No curso de acesso por cordas, a taquariense foi a primeira mulher a conquistar o certificado no Rio Grande do Sul, em 2018. Hoje, mais uma mulher conta com o certificado. “Encontrei preconceito e certa resistência no primeiro momento, mas com o tempo os colegas que eram todos do sexo masculino iam me conhecendo e conhecendo meu método de trabalho, e com persistência e dedicação nas minhas atividades conquistei respeito e até admiração. Após o curso, trabalhei como resgatista e como alpinista no setor de manutenção”, relata.
Atualmente, ela une suas formações para um bom desempenho profissional. “Atuar na enfermagem, na segurança do trabalho e como bombeiro profissional civil me permite prevenir e cuidar. Atuo em todas as minhas formações e amo o que faço, sou viciada em trabalho, e mais ainda quando se trata em salvar vidas”, fala.

Na engenharia elétrica

VARIEDADES - MODELO FOTO 03Em 2014, Tuane Martins, 29 anos, era uma das cinco mulheres na turma de 34 formandos em Engenharia Elétrica pela PUC/RS. A graduação, procurada em cerca de 90% por homens, foi a escolha da taquariense quase que por uma questão genética. O pai era eletricista na CEEE, o irmão também ingressou na área, e entregava a ela as folhas com os rascunhos dos desenhos realizados no curso. “Eu achava o máximo. Além de presenciar muitas conversas dos dois sobre a área e colegas e eu também queria participar das conversas, entender sobre o que falavam, conhecer aquelas pessoas. Acho que foi isso que me atraiu, pois de certo modo sempre estive inserida nesse meio. Vivo tão inserida nesse meio que até meu marido é da área, também engenheiro eletricista”, ri.
Tuane desenvolve projetos elétricos residenciais e comerciais e conta que, embora encontre poucas mulheres na profissão, não sente preconceito. “Pelo contrário, sempre fui bem aceita. Durante a faculdade, muitas vezes eu era a única mulher em uma sala com 60 homens. Em algum momento ou outro, tinha uma piadinha de algum professor, mas nada muito constrangedor. Na área profissional, senti um pouco de preconceito em uma única empresa, mas logo foi superado”, conta.

Além disso, verifique

Uma noite deslumbrante

O Grêmio Recreativo Alvi Negro promoveu mais um Baile de Debutantes, no último sábado, 21 ...

seers cmp badge

xu hướng thời trangPhunuso.vnshop giày nữgiày lười nữgiày thể thao nữthời trang f5Responsive WordPress Themenha cap 4 nong thongiay cao gotgiay nu 2015mau biet thu deptoc dephouse beautifulgiay the thao nugiay luoi nutạp chí phụ nữhardware resourcesshop giày lườithời trang nam hàn quốcgiày hàn quốcgiày nam 2015shop giày onlineáo sơ mi hàn quốcshop thời trang nam nữdiễn đàn người tiêu dùngdiễn đàn thời tranggiày thể thao nữ hcmphụ kiện thời trang giá rẻ