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FAZENDA VILANOVA: Atelier de calçados encerra atividades

Os empregados do atelier de calçados JSoares tiveram um início de ano indesejado. Eles chegaram para trabalhar na manhã da primeira segunda-feira de 2020 e encontraram a porta da empresa fechada.

Passados alguns minutos do horário em que iniciariam o turno, às 7horas, o proprietário Jéferson Soares chegou e se reuniu com o grupo para dar a notícia. “Avisaram que estavam encerrando as atividades”, conta uma empregada que prefere não ser identificada e estava há cerca de um ano e meio no atelier. “Já vinham uns boatos na rua e um dia alguém perguntou, mas ele disse que não tinha ideia”, lembra.
Os empregados estavam retornando para trabalhar depois de um período de férias que iniciou em 13 de dezembro. Na tarde da terça-feira, 7, grande parte dos materiais e equipamentos já tinham sido carregados do prédio alugado utilizado pela empresa. “É uma pena porque o prédio é bom. Tomara que consigam outro”, disse.
O atelier operava em Fazenda Vilanova há 10 anos e chegou a ter 60 trabalhadores. Em dezembro, eram 28 pessoas. Da prefeitura, o empreendimento recebia incentivo para o pagamento do aluguel.
O proprietário do atelier disse à reportagem de O Fato que o encerramento ocorreu por dificuldades financeiras. “Vinham há dois anos conforme a crise do calçados. A gente não é o único atelier que fechou nem o único que vai fechar. É uma coisa que acontece. Comunicamos (aos empregados) no primeiro dia que começaríamos a trabalhar. As indenizações serão todas feitas no sindicato, dentro da lei sem problema nenhum”. Ele explica que o atelier não tinha contrato com a empresa Beira Rio, para a qual trabalhava, diferente do que ocorre com a Enova Calçados, que pretende ampliar a linha de produção. “Ela é uma terceirizada da Beira Rio, não é um atelier. Ela monta o sapato para a empresa e tem um contrato que dá a estabilidade. Não tínhamos a garantia da empresa de que teríamos serviços na semana seguinte. A gente não tem contrato, trabalhávamos quando tinha serviço e quando não, eu tinha que arcar com as despesas pagando pessoas paradas. Essa é a grande diferença de estarem abrindo e nós fechando”, explica Jeferson.

O que diz a prefeitura

Através da assessoria de imprensa, a prefeitura informou que não foi comunicada com antecedência sobre o encerramento das atividades do atelier. Disse ainda que vem auxiliando a empresa desde janeiro de 2019, com o valor de R$ 1.500,00 mensais para pagar parte do aluguel do prédio onde a empresa estava instalada.
O prefeito José Luiz Cenci lamentou a situação e citou o trabalho que a administração municipal vem realizando, desde o início da gestão, para atrair novas empresas, inclusive do setor calçadista. “Com isso, o desemprego destes colaboradores não foi preocupante porque a grande maioria deles já foi contratada por empresas do município que atuam no mesmo ramo”. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Coraci Gravina, “no próximo mês vai faltar mão de obra de calçadistas porque uma empresa que se instalou no ano passado está abrindo mais uma linha de produção e vai dobrar o número de funcionários contratados”.

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