A operação da Zanc em Taquari iniciou nesta semana. Com o atraso de mais de seis meses na reforma do prédio do Idesc, que será destinado ao call center, a empresa alugou uma sala comercial no Centro do município e começou as atividades. Além dos 30 jovens aprendizes, que já atuam em Taquari desde abril de 2019, foram contratados 60 novos funcionários para a operação.
Uma das novas contratadas é Luciana Viana Faleiro, 26 anos. Desempregada há quase um ano, ela aguardava a inauguração da empresa em Taquari para buscar uma vaga. “Eu já tinha intenção em começar a trabalhar na Zanc, mas como tenho duas crianças pequenas, ficava complicada a função de ir para Porto Alegre e deixar as crianças na creche, sem ter muita hora para pegar. Agora, podendo começar direto em Taquari, foi maravilhoso, porque as crianças já estão adaptadas na creche e eu posso trabalhar tranquila”, contou. Outra taquariense que está atuando no município é a supervisora de operações, Caroline Marros, 39 anos. Desde agosto de 2018 na empresa, ela foi uma das primeiras a deixar a unidade de Porto Alegre e vir para Taquari. “É o fechamento de um ciclo, que começamos em 2018 lá em Porto Alegre, e início de outro, onde o sonho da Zanc em Taquari começa a se tornar realidade. Vamos conseguir organizar melhor a nossa vida, ter um horário fixo, ficar mais com a família, coisas que antes, indo e vindo, muitas vezes, a gente não conseguia”, comemora.
O prédio em que a empresa iniciou as operações fica na rua Osvaldo Aranha, em frente à Praça Matriz. Mais trabalhadores devem começar as atividades no local, mas o número de funcionários ainda não está definido. “A capacidade da sala provisória que montamos até a estrutura ficar pronta é para 160 pessoas”, informou o diretor da empresa, Alessandro Almeida.
A obra
A reforma do prédio do antigo Seminário Seráfico/Idesc ainda não tem data definida para a inauguração, que deve ocorrer no primeiro semestre de 2020. A obra, paga pela prefeitura e executada pela Elmo Eletro Montagens, custará cerca de R$ 9 milhões. Do valor, R$ 8 milhões são para a construtora devido a adtivos na reforma. O contrato inicial previa pagamento de R$ 6,4 milhões a Elmo Eletro Montagens. O restante, cerca de R$ 1 milhão, foram pagos pela construção de uma subestação de energia elétrica e calçamento do entorno.