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O empresário que surgiu do sonho de ser jogador

Foi na década de 1990 que iniciou a trajetória do empresário no ramo de alimentação, Volmir Roberto Donida, 46 anos, conhecido por Chico. Proprietário de uma lancheria na avenida Lautert Filho, na esquina com a Avenida 20 de Setembro, que leva o seu nome, o comerciante, natural de Rondinha, buscava o sonho de ser jogador de futebol quando deixou a residência dos pais agricultores, aos 17 anos, logo após concluir o ensino médio.

Como as oportunidades nos campos de futebol eram mais difíceis, até que surgisse alguma ele trabalhou em uma lancheria em Coxilha Velha, Triunfo, indicado por uma prima. Nesse período, teve uma chance de atuar no juvenil do Ipiranga, de Erechim, e deixou o trabalho. Foi para lá, mas não ganhava alimentação e precisava fazer a própria comida. Mesmo estando na concentração, foi trabalhar no restaurante do estádio, para ganhar uma renda e ter uma refeição de qualidade. Quando passou para a equipe profissional, ganhava o almoço no alojamento. Mas sofreu uma lesão e afastou-se do futebol.
A passagem pelo Ipiranga foi ao lado de jogadores como Sandro Sotilli, com o qual mantém amizade; Patrício, que foi vice-campeão da Libertadores com o Grêmio; Catê, atacante gaúcho que foi campeão mundial pelo São Paulo, em 1992, e faleceu em um acidente de automóvel em 2011, entre outros.
Voltou para o antigo emprego, no Restaurante Coxilha Velha e teve a oportunidade de retornar ao futebol, desta vez em Taquari, no time do Esporte Clube Pinheiros, 1994. “Mesmo aí não deixei o restaurante. Vim jogar no Pinheiros e trabalhar na lancheria do antigo Posto Shell, atualmente Abastecedora Frizzo”, recorda. No futebol foi apenas uma temporada. “Tive uma lesão séria ainda em Erechim, que podou um pouco a minha carreira de tentar um voo maior. Acabei desistindo porque tinha que trabalhar, conheci a minha esposa, veio o filho. Desisti de buscar o sonho porque não tinha a certeza de que daria certo”, diz.
Depois de dois anos e oito meses na lancheira da abastecedora de combustíveis, saiu para investir no próprio negócio, em outro prédio na Rodovia Aleixo Rocha da Silva. Permaneceu por dois anos, entre 2001 e 2003. Após, assumiu a lancheria da Estação Rodoviária, onde ficou por dois anos. Depois, abriu novamente o estabelecimento próprio em prédio alugado, onde está há 11 anos.
Ao lado da esposa Marlei da Silva, 43 anos, natural de Sinimbu (interior de Santa Cruz do Sul), que conheceu em Taquari, e dos filhos Andrei Lucas, 23 anos, e Vitória Eduarda, 12 anos, toca a lancheria, que recebe o auxílio de um sobrinho aos finais de semana.
“Olho pra trás e vejo que fiz tudo o que deveria ter sido feito. Sou uma pessoa tranquila, não lamento nada, pelo contrário. Essa rodagem me deu uma escola muito grande do que é a vida. Isto tudo me tornou uma pessoa, uma marido e um pai melhor, foi muito válido e muito bom. Viver não é fácil e hoje não tenho medo de dificuldades. Saí de casa menino, saí do colo da mãe e enfrentei este mundo sem ter voltado pra trás. Hoje as dificuldades não me assustam”, avalia.
O plano para o futuro da empresa já está pronto. Em no máximo três anos, a ideia é levar a lancheria para a sua residência, na avenida Borges de Medeiros. “Como é um ramo que é quase uma escravidão, porque não tem final de semana nem feriado, pois é nestas datas que o movimento de clientes é maior, penso em construir um espaço no terreno da minha residência e trabalhar lá. Não atender mais aos domingo e me dedicar à família”, diz.
No novo espaço, a intenção é ampliar o cardápio e ampliar o serviço. “ Ter um sistema de tele-entrega bem bom e lá vou ter a oportunidade de ampliar o cardápio, que hoje, aqui, eu não tenho, pela estrutura um pouco precária. Tenho um ponto muito bom para venda, mas a estrutura não é a melhor. Quero muito estar na minha casa, podendo oferecer mais variedade, um sistema de tele-entrega bom e receber as pessoas lá”, adianta.
O empresário, que está há cerca de 30 anos em Taquari, não pretende mais sair daqui. “Os municípios vizinhos são mais atrativos em termos de oportunidade, mas hoje não me vejo fora de Taquari. Sempre digo: ‘falem de mim mas não falem de Taquari’. Coloco o município à frente da minha cidade natal, que amo também. Quero ficar aqui, minha paixão é Taquari. Fui muito bem recebido, tenho muitas amizades que a lancheria e o futebol me deram. Então quero viver meus últimos dias aqui”.
A Lancheria do Chico trabalha com à la minuta e lanches rápidos, como cachorro-quente e xis, sendo o de strogonoff o carro-chefe.

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