O Fato Taquari Jornal On-Line
Os produtores rurais têm até o dia 30 de novembro para adquirirem a segunda dose da vacinação contra a febre aftosa. A comprovação da aplicação no rebanho deve ser feita na Inspetoria Veterinária. Esta pode ser a última campanha contra a febre aftosa no estado.
Isto porque o último caso da doença no Rio Grande do Sul ocorreu em 2001. Passados 18 anos, o estado almeja se tornar uma zona livre da vacinação. No entanto, a definição se será a última campanha partirá do Governo Federal, através do Ministério da Agricultura, que realiza estudos técnicos para analisar a situação do estado. A decisão deve ser divulgada até o final do ano.
De acordo com a responsável pela Inspetoria Veterinária de Taquari, Cecília Motta Nogueira, o estado de Santa Catarina já é considerado zona livre de febre aftosa, enquanto o Paraná e o Rio Grande do Sul buscam esta classificação. Entre as vantagens de encerrar a vacinação, está a expectativa de aumento da exportação de carne, tendo em vista que há países que não importam carne vacinada. “Se abririam muitas portas no comércio exterior, além da defesa sanitária em si, que poderia focar seu trabalho em atividades a campo. A vacina, hoje, nos toma muito tempo com recebimento e conferência de notas, divulgação de campanha, então, nesse sentido, desonera um pouco mais esta parte burocrática para fazer um pouco mais de atividades nas propriedades”, explica a veterinária.
Mais informações sobre a campanha e o possível encerramento da vacinação estão no Mistura Fina On-line, programa produzido por O Fato e divulgado no site e redes sociais do jornal, que teve a participação de Cecília Motta Nogueira nesta semana.
