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Biblioteca Municipal é reaberta e homenageia educadora

A Biblioteca Pública Municipal está funcionando, desde a segunda-feira, 27 de maio, na rua 7 de Setembro, nº 1759, próxima à agência dos Correios. O serviço de empréstimo de livros, antes, funcionava junto ao Museu Casa Costa e Silva, atrás da Prefeitura. Mas devido a problemas de infiltrações, a casa foi fechada para reforma e os livros remanejados para um novo espaço, mais amplo, com 120m², e com sala para atividades de informática e hora do conto.
Segundo o prefeito Maneco, o serviço de empréstimo de livros permanecerá neste espaço até que seja reformado o prédio antigo da prefeitura para onde se deseja instalar a biblioteca. “O projeto está pronto, continuamos batalhando pelo recurso, pra que ali seja a nossa biblioteca, este é o nosso sonho, um espaço maior e melhor do que este aqui. Como ainda não deu lá, vamos começar por aqui”.
Durante todo o dia da inauguração, foram realizadas apresentações como do coral da escola Osvaldo Ferreira Brandão e do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), do projeto Comunidade Ativa. À noite, o aluno da Escola Municipal Osvaldo Ferreira Brandão, Luís Felipe Neves, do 5º ano, declamou Homem Cavalo-Centauro, de Adão Vargas Dias, e um grupo do coral do Instituto Pereira Coruja cantou “Era uma vez”, de Kell Smith.

Espaço recebeu o nome da professora Maria Consuelo

Nesta reabertura, o local também ganhou nova patrona, passando a chamar-se Biblioteca Municipal Maria Consuelo Saraiva Dias, uma homenagem à educadora, conhecida na comunidade por Teteia, falecida em novembro do ano passado, aos 62 anos.
Familiares de Teteia, como a mãe, Flávia Saraiva Dias, os irmãos, vereador José Harry (PDT) e Maria Beatriz Dias Flores, sobrinhos e sobrinha-neta, acompanharam a homenagem. “É bem compreensível a todos que a gente não queria viver este momento. Falar da irmã que há tão pouco nos deixou me traz muita paixão e saudade. A vida da Teteia tá resumida nestes livros, nesta biblioteca que o Maneco e o André (prefeito e vice-prefeito) tiveram toda a certeza de dar a ela o nome. A Teteia foi uma pessoa totalmente dedicada à área da educação. Ela veio ao mundo para fazer da vida dela o ato de ensinar, de ser parceira, de amiga dos amigos e cuidar da mãe”, disse José Harry.
Amiga da homenageada, a professora Antônia Rita Hassen de Jesus, a Tunica, também se pronunciou. “Vamos falar de dedicação e de responsabilidade, de seguir os passos dessa professora, dessa irmã e dessa amiga e isso é a dedicação ao estudo, ao crescimento, a vontade de ver esta cidade crescer e evoluir, este era o sonho dela”.
O prefeito Maneco lembrou que a homenagem partiu de um grupo de professoras que o procurou no gabinete. Ele destacou a importância de inaugurar um local para leitura e da homenagem prestada. “Para nós, para mim e o André, inaugurar uma biblioteca, um espaço de leitura, é algo grandioso, é poder transformar este espaço numa lembrança de alguém que a vida toda representou justamente o que tem aqui dentro. (…) Homenagear a Teteia numa biblioteca, num período que a gente vive hoje no País, se torna mais importante ainda”.
A família da homenageada recebeu uma placa que marca o momento. A mãe da educadora, Flávia Saraiva Dias, destacou que a filha nasceu professora e lembrou de um momento da infância. “Ela pegava duas tábuas da nossa mesa antiga, que era como a a gente aumentava a mesa naquela época, e ia para um quartinho de um galpão, com uma caixa de giz, que ela comprava escondido de mim e do Brito (pai), botava o José Harry, a Bia e a Marinês (prima), chaveava a porta, e aquelas duas tábuas eram o quadro-negro, como chamava-se na época, e ali ela dava aula para eles. Então, a minha menina professora, ali, demonstrou o que ela seria no futuro. Humildemente, peço perdão a vocês para dizer: ela foi uma grande educadora, dedicou a sua vida ao magistério”, disse, emocionada. No final da cerimônia foi descerrada uma placa.

Saiba mais

A Biblioteca Municipal foi fundada pelo padre Manoel Campo Romero, no ano de 1911, e já funcionou em diversos lugares, sendo integrada por último ao Museu Casa Costa e Silva. Conforme dados da Prefeitura, são mais de mil leitores cadastrados, que podem fazer empréstimo de mais de 18 mil livros, a maioria provenientes de doações feitas por colaboradores.
Para fazer um cadastro e retirar livros, é necessário apresentar documento de identificação ou CPF, comprovante de residência e pagar a taxa de contribuição, que não é obrigatória, de R$ 10 por ano.
Até pouco tempo, conforme informações do site da prefeitura, o espaço se chamava Biblioteca Municipal Albertino Saraiva, um homenagem a uma dos fundadores do jornal O Taquaryense e bisavô materno de Maria Consuelo Saraiva Dias. Nesta semana, o Departamento de Cultura explicou que buscou informações sobre o nome da biblioteca “e não se encontrou nenhum documento oficial com essa ou qualquer outra denominação. Assim sendo, para homenagear uma figura de destaque da área da educação, com relevantes serviços prestados ao município, o Poder Público decidiu dar à biblioteca o nome de Maria Consuelo Saraiva Dias (Teteia)”.

Quem foi Maria Consuelo

A professora Maria Consuelo Saraiva Dias, conhecida por Teteia, nasceu em Taquari, em 14 de agosto de 1956, filha de Harry Britto Dias e Flávia Therezinha Saraiva Dias. Cursou o magistério no Instituto Pereira Coruja e a faculdade de Pedagogia – Licenciatura Plena – na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Foi contratada como professora em 1978, sendo nomeada em 1983. Entre 1997 e 1999 e de 2007 e 2009 foi diretora do Pereira Coruja. Foi ainda conselheira do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers).
Em 2011, assumiu a presidência da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Taquari até 2013, quando foi convidada a participar da administração do prefeito Emanuel Hassen de Jesus e André Brito, como secretária de Educação, ocupando o cargo até 2015. De fevereiro a julho daquela ano, atuou como coordenadora pedagógica da pasta. Católica praticante, era integrante da Paróquia São José. Foi ministra e coordenadora dos ministros da Eucaristia, catequista e festeira de São José. Faleceu em 30 de novembro, aos 62 anos, em decorrência de enfermidade.

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