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Na terça-feira, o vice-prefeito André Brito, o coordenador da Secretaria de Obras, Luís Porto e os empresários Luís Eugênio Reis da Costa e Sandro Souza Bizarro fizeram uma vistoria na ponto sobre o Arroio Santa Cruz, na Localidade de Passo do Santo Cruz, divisa com Triunfo. A obra da ponte foi concluída nesta semana.
Além do investimento da prefeitura, a obra contou com o apoio da iniciativa privada e da comunidade. O supervisor da Transportes Silva Bizarro, Sandro Souza Bizarro, revela que sua empresa disponibilizou uma escavadeira com garra para a construção da ponte. Bizarro ressalta que faz transporte de madeira e chega a puxar pela ponte de 30 a 40 cargas por dia. “Há muito tempo não tinha condições seguras de uso, nosso caminhão estava passando dentro do arroio, não havia perigo de cair a ponte, mas tinha dificuldade de tráfego. Para nós é gratificante poder ajudar o município”. Conforme Bizarro, o caminho alternativo pela rodovia BR-386 aumenta o trajeto em 30 km e o custo de R$ 100,00 por viagem.
Luís Eugênio Reis da Costa, diretor da E.C. Terraplanagem disse que era um compromisso do seu pai, Eugênio Costa, falecido, de ajudar a fazer a obra. “Há muito tempo que precisava ser feito. Transportamos areia, três a quatro cargas por dia, e utilizamos a ponte”.
Conforme o coordenador da Secretaria de Obras, Luís Porto, o serviço da escavadeira e da terraplanagem teria custado aos cofres públicos R$ 10 mil, cada um. A prefeitura também teve contribuição da Serraria Borba, da Associação dos Moradores da Localidade do Passo do Santa Cruz, além do IAPD, Condagro e Fepagro. “A Fepagro doou a madeira e os moradores cortaram e transportaram”, enfatiza Porto. Para o coordenador, é um sonho que se tornou realidade. “É um anseio de toda a comunidade, que precisa diariamente da ponte. O pessoal do transporte coletivo, o transporte de cargas de madeira e areia que nos dá retorno de ICMS. Tenho que agradecer aos moradores da associação do Passo do Santa Cruz que vieram diariamente nos ajudar. Nós não teríamos condições de fazer sozinhos. Nosso custo foi de R$ 15 mil, sem estas parcerias desembolsaríamos R$ 40 mil ou mais e nós não teríamos recursos”, explica o coordenador. A ponte tem 18 metros de comprimento, cinco metros de largura e 3,5 metros de altura.
Carlos Borba nasceu na localidade, onde mora há 53 anos e trabalha a alguns metros da ponte. “A reforma é reivindicada há muitos anos, desde que me conheço por gente. Era uma função esta ponte, aconteceu várias vezes de os carros ficarem com as rodas trancadas nas fendas. Tinha uma época em que ônibus de aluno e os caminhões de carga não passavam. Há muito tempo deveria ter sido feita esta reforma. Eu estou muito contente, eu aprovo a ponte 100%”, comemora o morador.
