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Iván Gonzalez Mora trabalhou como médico em Tabaí durante cinco anos no Programa Mais Médicos

Desde o início do ano, o médico Iván Gonzales Mora, de Cuba, está à frente da coordenação da secretaria de Saúde do Município. Ele concedeu uma entrevista a O Fato para falar sobre o convite, o trabalho e a crítica de um vereador quanto a sua nomeação. Leia a entrevista:

O Fato – Como surgiu o convite para trabalhar na coordenação da secretaria e como o convite foi recebido por você?
Iván Gonzalez Mora – A administração do município, o vice-prefeito André, soube sobre minha situação, que tínhamos saído do Programa Mais Médicos. Ele soube que eu estava na cidade de Taquari há quase três anos. Ele teve referências do meu trabalho realizado na prefeitura de Tabaí por cinco anos, com capacidade e competência. Ele perguntou se eu tinha interesse de trabalhar na secretaria de Saúde. Fez uma avaliação e havia lido uma entrevista que havia saído em O Fato. Ele me fez perguntas, fez uma seleção e vendo minha capacidade e interesse de trabalhar, me selecionaram para assumir este cargo.

OF – O seu cargo é de gestor de saúde, não vai atuar como médico?
IGM – Eu não tenho CRM (Conselho Regional de Medicina). Para isso, preciso fazer uma prova que dê validade a meu diploma. E ainda não realizei a prova, então não tenho direito constitucional de trabalhar como médico. A outra possibilidade é entrar novamente no Programa Mais Médicos, que até agora não foi possível. O cargo que tenho aqui é de coordenador de saúde, apoiando a atenção básica. É um cargo de gestão. Eu tenho experiência quanto a gestão porque no meu país tinha um pouco de trabalho no qual você exercia o atendimento ao paciente, mas ao mesmo tempo tinha que fazer a gestão dos sistemas. Na Venezuela, onde trabalhei dois anos, no primeiro ano era atendimento de pacientes, no segundo se teve que fazer a gestão do funcionamento de um centro de assistência integral. Todo o sistema de saúde tem suas características, tem os conhecimentos anteriores, e aqueles que você vai incorporando. Tenho objetivo de integrar-me ao grupo de trabalho e poder ajudar de forma positiva a melhora da saúde para a população de Taquari.

OF – Cuba é conhecida por praticar uma saúde pública exemplar. Dentro deste modelo, que práticas pretende implementar em Taquari?
IGM – Falando de modelo de atenção em saúde básica, o SUS do Brasil é conhecido internacionalmente, como um modelo exemplar para se desenvolver uma atenção básica, uma atenção primária, de qualidade. É considerado um sistema com alto grau de solução. Os problemas que surgem, talvez, sejam por não aplicar bem o recurso para o funcionamento. O sistema de saúde de Cuba é muito semelhante com o do Brasil, como o sistema enfermeiro e médico da família que tem em Cuba, que é parecido com os postos de saúde que tem nos bairros e o posto central, que lá se chama de policlínico. São a mesma coisa, mas têm diferenças no funcionamento dos programas. Mas tem municípios que o SUS funciona, que as pessoas não têm queixa. Se complica quando se passa para o nível secundário, de complexidade média, como especialistas. Em muitos município o problema está aí.

OF – Tem algum ponto que você percebeu como prioritário para agir no município?
IGM – Fiquei uma semana conhecendo o local de trabalho. Estou acumulando os elementos e atividades que tenho para trabalhar. Ainda não tenho condições de avaliar e ter conhecimento para responder. Estamos formando equipes. Ainda não conseguimos dizer onde estão os principais problemas na atenção básica do município. Mais adiante podemos aprofundar sobre elementos mais detalhados.

OF – O vereador Tio Nei (PSDB), em uma sessão do Legislativo, demonstrou descontentamento em relação a sua posse. O senhor sentiu preconceito por ser cubano e ter assumido um cargo de coordenação na secretaria?
IGM – Difícil de responder isso.

OF – Mas neste questionamento do vereador, de por que ser um cubano e não alguém de Taquari? Você acompanhou isso?
IGM – Tenho acompanhado. A sociedade e o ser humano têm vários pontos de vista, várias formas de se expressar. No caso de política é complicado porque os políticos têm suas ideologias. Acho que o que o vereador falou não tirou nada da minha pessoa e reforça meu compromisso com as pessoas que acreditaram em mim. A Constituição Brasileira me dá uma possibilidade legal de estar no Brasil e ter direitos e deveres. Venho há cinco anos cumprindo meu dever como cidadão e acho um direito ter a oportunidade de trabalhar, não acho que estou tirando o emprego de nenhum taquariense. Me considero um cidadão como qualquer outro, legalmente sou. O tempo falará se eu merecia estar aqui ou não.

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