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Caminhada do Outubro Rosa chamou a atenção para a prevenção e detecção precoce do câncer de mama

Vestindo rosa e branco, dezenas de mulheres caminharam pela Rua 7 de Setembro, na tarde da sexta-feira, 19. A ação visou a chamar a atenção para a realização de exames de rotina, especialmente o de mama.

À frente caminharam oito mulheres que enfrentaram ou estão encerrando o tratamento contra o câncer, a maioria, na mama. No trajeto entre a rótula Dilnei Bruxel e a Praça da Matriz, palmas quebraram o silêncio e chamaram a atenção para a causa das vitoriosas. Servidores das secretarias municipais da Saúde e da Educação participaram da caminhada.
Empresários manifestaram apoio a causa colocando balões cor-de-rosa nas fachadas ou vitrines. No meio do trajeto, empregados de uma loja de brinquedos e bazar entregaram um botão de rosa a uma delas e dispararam um lança-confetes de pétalas de rosa. Uma das homenageadas, Noeli Terezinha de Azevedo, 60 anos, que encerrou o tratamento recentemente, é tia da funcionária da loja, Mara Lucia de Quadros Azevedo. “Ela é uma tia maravilhosa e estamos felizes por ela ter vencido”, conta Mara. “Foi um mimo para elas que venceram esta luta tão difícil”, explica outra funcionária da loja, Elisângela Santiago.
Roberto dos Santos Oliveira, 72 anos, esposo de Dalva Pacheco Oliveira, 68 anos, foi um dos poucos homens que acompanhou a caminhada. “Tem que dar todo o apoio, porque é uma passagem braba. Na hora da químio foi terrível. Mas ela é muito forte e positiva, conseguiu vencer, é uma vitória. O dia que ela bateu o sino, eu fui lá. Foi bonito de ver”, lembra o esposo, referindo-se ao momento em que ela encerrou a quimioterapia. Ele ainda destaca o atendimento que recebeu da Secretaria Municipal da Saúde de Taquari. “Todas as vezes buscaram em casa. Nem em Canoas e em Porto Alegre fazem isso. É fora de série. Às vezes, o atendimento (em Lajeado) ficava para mais tarde, ligava pra cá e eles davam um jeito de ir buscar. Nunca ficamos empenhados (sem ajuda). Muito bom!”
Após a caminhada, foi realizada uma foto dos participantes na frente da prefeitura.
O evento integra a programação do Outubro Rosa em Taquari, que incluiu a realização de exames citopatógicos no Posto Central, aos sábados, sem a necessidade de agendamento, e o encaminhamento para mamografias. Conforme a secretaria Municipal de Saúde, somente no último sábado, foram 51 exames citopatológico realizados.

Hábitos saudáveis, alimentação mais natural e atividades físicas previnem o câncer de mama, diz mastologista

O mês de outubro é marcado pelas ações de conscientização contra o câncer de mama, um dos tipos que mais afeta as mulheres gaúchas.
Se a doença for diagnosticada precocemente, a chance de cura é de 90%. Por isso, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a realização de exames mamográficos, anuais, em mulheres de baixo risco a partir dos 40 anos, como explica a médica Ângela Parizotto, que é especialista em Mastologia pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, mestre em Ginecologia e Obstetrícia pela UFRGS, professora da Faculdade de Medicina da Univates e médica Mastologista do Hospital Bruno Born, de Lajeado. Confira a entrevista.

OFN – Quais são os fatores de risco para o câncer de mama?
Existem dois tipos de fatores de risco: um deles é as alterações que podemos herdar geneticamente dos nossos pais, e o outro tipo é relacionado aos fatores a que somos expostos ao longo da nossa vida, como ingestão de bebida alcoólica em excesso, obesidade (especialmente após a menopausa), uso de reposição hormonal na menopausa por mais de cinco anos, não ter tido filhos, má alimentação, etc. Existem algumas populações que apresentam maior risco de alterações genéticas. Algumas mudanças comportamentais, vistas especialmente em países desenvolvidos e em desenvolvimento, como hábitos de vida, estresse, a entrada da mulher no mercado de trabalho e a postergação da maternidade podem ser considerados fatores de risco.

OFN – O que os pacientes devem fazer para prevenir o desenvolvimento da doença?
A prevenção do câncer de mama pode ser feita de duas formas: hábitos saudáveis, alimentação mais natural e atividades físicas, que podem auxiliar nosso corpo a reagir contra doenças oncológicas, e os exames de rotina, como o clínico e mamografia periódica, que auxiliam na detecção precoce da doença, aumentando a chance de cura.

OFN – Qual a frequência ideal para a realização de exames, uma vez que os nódulos aparecem em um curto espaço de tempo? Há casos em que aumentaram em poucas semanas.
A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que as mulheres de baixo risco (população em geral) façam exames mamográficos anuais a partir dos 40 anos de idade. Quando necessário, o médico solicitará outros exames complementares que possam ser necessários. Para a população com fatores de risco maiores, como casos na família de câncer de mama ou outros tipos de câncer que possam ter relação com a mama, a recomendação é avaliar com o médico mastologista a idade ideal para iniciar o acompanhamento, podendo ser indicado início do rastreamento antes dos 40 anos de idade.

OFN – O diagnóstico de câncer de mama é considerado por muitos como sentença de morte. Isto mudou? Por quê? Qual é o percentual de cura?
As pessoas ainda têm a ideia de que o diagnóstico de câncer de mama leva à morte pela doença, mas os avanços da Medicina na área da Mastologia foram muito grandes nos últimos anos, mostrando que a doença pode sim ser vencida em muitos casos. Quando a doença é detectada precocemente, temos a chance de cura de 90% ou mais, dependendo do tipo de tumor. Mas para termos bons resultados, precisamos trabalhar para fazer o diagnóstico da doença em estágios bem iniciais, através do autoexame, de consultas de rotina e mamografia periódica.

OFN – A incidência de câncer de mama tem aumentado? Caso sim, a que você atribui?
As mudanças nos hábitos de vida, a industrialização da alimentação, o estresse, sedentarismo e entrada da mulher no mercado de trabalho podem estar influenciando no desenvolvimento da doença. Mas devemos lembrar também que a média de vida da população está aumentando e, com isso, aumentam as doenças às quais ficamos mais suscetíveis, o câncer de mama é uma delas. Outra observação importante é que estamos aumentando nosso número de diagnósticos com o rastreamento populacional, o que leva a estatísticas mais volumosas.

OFN – Há muitos casos de homens com câncer de mama? Como você vê o comportamento masculino no que diz respeito à prevenção e diagnóstico precoce?
Homens também podem ter câncer de mama, mas esses casos correspondem apenas a cerca de 1% dos casos, quando comparados com o diagnóstico em mulheres. Desta forma, o rastreamento de rotina não é recomendado para os homens em geral. No entanto, se o homem perceber alguma alteração mamária, como nódulo ou secreção do mamilo, deve imediatamente fazer avaliação com um especialista para descartar a possibilidade da doença.

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