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Conheça a história de três mulheres que estão em fases distintas de tratamento e a forma como encaram esta etapa da vida

Um dos tipos de tumor de maior incidência entre as mulheres no Rio Grande do Sul é o câncer de mama. Para 2018, a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) é que 11 mil novos casos sejam diagnosticados no Estado, entre as mulheres, o que corresponde a 28% entre os 10 tipos de maior incidência.
Os fatores de risco, segundo a médica mastologista Ângela Parizotto, estão relacionados à genética e ao estilo de vida e a prevenção pode ser feita com hábitos saudáveis, como alimentação mais natural, atividades físicas e exames de rotina, que auxiliam na detecção precoce, aumentando a chance de cura.
Conheça a história de três mulheres que estão em fases distintas de tratamento e a forma como encaram esta etapa da vida.

Trabalhando a autoestima

GERAL - CÂNCER - MonalizaA professora de Educação Física, Monalize Pacheco, 28 anos, descobriu o câncer em maio deste ano. Ela lembra que durante o banho percebeu algo estranho na mama. “Eu era acostumada a tomar banho com bucha vegetal e não percebi”, conta. Como viajou e passou alguns dias fora de casa, não utilizou a bucha e pôde identificar a alteração. Na mesma semana, consultou um ginecologista, fez exame, mas o resultado apontou tumor benigno e que não era necessário se preocupar. Por conta, resolveu consultar um mastologista, que também a despreocupou mas encaminhou para biópsia, no início de junho. Enquanto o resultado não chegava, ela percebeu que o nódulo aumentou. O diagnóstico acusou um carcinoma, e logo a cirurgia foi agendada para 11 de julho. Então, iniciou a quimioterapia. Logo após a primeira sessão, começaram a cair os cabelos, que até então eram na altura da cintura. Cortou abaixo do ombro, mas como sentia muita enxaqueca, decidiu raspar. “Converso com meninas de outros estados que estão em tratamento e muitas falavam que anteciparam o corte por ser muita dor na cabeça. Os dentes também doíam muito, tudo por causa do cabelo”, diz. Foi então que avisou a amiga cabeleireira que o momento havia chegado. “Desde que descobri a doença, pedi a Deus muita diversão para não me deixar abater e rir de tudo; muita alegria autoestima, pra não me sentir ruim. E, também, uma careca bonita, num formato que não fosse feio (risos)”, diz.
No dia do corte de cabelo, o momento que imaginava ser de tristeza foi de muita alegria. “Achei que morreria chorando, mas as minhas amigas prepararam tudo, e acabei rindo muito. Elas começaram a dizer: não é que ela tem a careca bonita! Dai tu começa a te aceitar. E, nesse momento, pensa que o cabelo não é nada. Começa a se ver de uma maneira diferente, descobre a beleza onde não sabia que tinha e que o cabelo escondia”, avalia Monalize, que até iniciar o tratamento, admite, dedicava muito tempo a manter os cabelos. “Pensava: não vou sair porque tá sujo, porque tá feio. Meu cabelo é crespo, alisei pela praticidade e mesmo assim tem que passar secador e chapinha”.
Com a cabeça raspada, ela dispensa os lenços ou toucas. “Não uso lenço, não me adaptei e para mim não combina. Coloco a careca de fora, para que estar escondendo? Pra que ter vergonha? Vou para o Centro só com uma bandana e com a careca de fora e não vejo as pessoas me olhando diferente, nem cutucando o outro”. Ela diz que uma menina a procurou, através de uma rede social, se disponibilizando em doar o cabelo para uma peruca. “Como sou alérgica, poderia ser que fizesse e não poderia usar. Me sinto bem assim, tem gente que não se sente, que sente muita falta do cabelo”, pondera.
Diante dessa nova fase, ela e um fotógrafo da família decidiram fazer fotos com a careca à mostra, em decorrência do Outubro Rosa. “Recebo muitas mensagens das gurias, não sei se pelo fato que não tenho vergonha.. Recebi muitos elogios. Fiz as fotos sem cabelo e ficou bonito igual. Foram fotos simples, sem cabelo, com maquiagem. As pessoas deveriam fazer. Tu te sentes mais bonita, melhor, outra pessoa. Aquilo ali te levanta. Olhar e ver, estou assim!”.
Monalize passará por mais duas sessões de quimioterapia, após serão as de rádio e a medicação contínua por 10 anos. Isto porque a genética é um dos fatores que pode ter desencadeado a doença. “Deus não te dá um fardo maior do que não pode carregar. Levo isso como ensinamento. Eu trabalhava muito, dava 13 aulas semanais. Acho que foi para eu parar um pouquinho, começar a pensar mais em mim e na família”.

A maquiagem como aliada

GERAL - CÂNCER - PriscilaA empresária Priscila Bizarro, 40 anos, descobriu nódulos na mama enquanto fazia o autoexame. Ela conta que tinha como costume apalpar a mama durante o banho e em um dia percebeu que tinha um caroço. Na ida ao médico, logo foi encaminhada para os exames. “De um dia para o outro, percebi a diferença. É muito agressivo. Em uma semana, nos mesmos exames apareceram alterações grandes”. Encaminhada pelo médico, iniciou o tratamento. “Não me desesperei porque estava me preparando. Perguntei pra médica se eu morreria, ela disse que não, mas que cairia o cabelo. Pra mulher, o cabelo é quase o órgão principal. É um choque. Imaginei que com a cirurgia sairia o tumor e ficaria tudo certo, mas pelo cabelo não esperava”, lembra. Mas com o início do tratamento, logo veio a necessidade de cortar o cabelo, o que fez. Para incentivá-la, teve a parceria do marido. “Pra ele, o cabelo é mais forte do que pra mim. Ele não gosta de cortar, mas depois que fiz, ele também cortou. Achava que jamais faria isto e fiquei muito feliz”. Priscila trabalha como maquiadora e vende produtos de beleza, o que lhe possibilita desviar o foco do problema de saúde. “Converso com muitas pessoas, vendo os produtos de maquiagem isto me ajuda bastante. Também não fico em casa sem maquiagem, só não durmo de maquiagem”. O delineador, o lápis de sobrancelha e o batom são aliados de Priscila. “Não fico me olhando sem a maquiagem e analisando aqui ou ali”, conta.
Como o tumor estava crescendo muito rápido, está fazendo as quimioterapias e passará pela cirurgia em janeiro. “A minha fé, a força do meu marido, filho, amigos e familiares foram muito importantes pra mim”, conclui.

Na reta final da luta

GERAL - CÂNCER - Maria CristinaA auxiliar de administrativa Maria Cristina Vargas da Rosa, 41 anos, encerrou a primeira etapa do tratamento no dia 5 de setembro, que incluiu quimioterapia e radioterapia. Quando esta fase mais complicada encerra, o paciente toca um sino no hospital. “É tão emocionante, bati o meu tão forte, que acho que acordei todo o hospital, estava tão feliz que ia terminar”, lembra, completando: “Estou superbem, não tenho mais nada de células malignas no meu organismo. Meu tratamento, talvez, foi mais curto por eu saber desde o início. Se tu vai deixando de ir no médico, ter aquele pensamento de que quem procura acha, vai ser mais longo e sofrido, pode passa para os órgãos, o que é mais complicado”, alerta. Cristina seguirá tomando medicação por 5 anos e sendo monitorada.
Ela descobriu o câncer ao fazer os exames de rotina. “É uma doença que tu não sentes, não vai tendo sintomas. Quando há os sintomas, já está avançado”, diz. Há dois anos que Cristina não fazia os exames pelo motivo de, entre outros, não estar tendo sintomas. “No consultório, a médica apalpou a mama, não tinha nada. Nunca tive nódulo visível. Ela me elogiou porque tenho uma alimentação boa; amamentei por um ano e meio, não tenho casos de câncer de mama na família. Me cuido porque quero envelhecer bem”, lembra. Mesmo assim, ela fez a mamografia e quando foi pegar o resultado apareceu um nódulo suspeito, nivel quatro, e foi encaminhada para biópsia. “Não me assustei porque achei que pudesse ser por precaução. Fui encaminhada para um mastologista que me pediu ecografia e depois a biópsia. Só que era tudo com urgência”, comenta. Quando chegou o diagnóstico, em abril de 2017, o nódulo já estava no nível 5.
“Quando o médico disse que era um carcinoma, que teria que passar por cirurgia, o mundo foi caindo, até então não tinha o resultado exato. A vida inteira fazia exames e dava certo. Acho que senti mais porque teria que parar tudo na minha vida sem ser a minha vontade, como parar de trabalhar”, conta. Mas com o passar dos dias, ela foi se acertando na nova fase. “Não me apeguei muito com a vaidade, me apeguei muito à cura. Sabia que iria dar certo. Sempre tento ver o lado bom da situação que estou vivendo. O lado bom disso era que descobri no início, que tem cura, que tenho uma filha, um marido e uma família maravilhosos. Mas procuramos terapia. Aconselho as pessoas a procurar uma terapia, alguém preparado para te ouvir. Uma pessoa da família não é preparada para ouvir. O terapeuta é preparado para isso”, aconselha.

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