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Escolas de Taquari levam projetos para feira de plantas na Univates

Três escolas de Taquari participaram da 12ª Reunião Técnica Estadual sobre Plantas Bioativas, que iniciou ontem na Univates, em Lajeado, e segue até amanhã. O evento é organizado pela universidade, em parceria com a Emater. Durante a feira, a Escola Júlio de Castilhos levou o projeto Sementes Crioulas, a Nossa Senhora da Assunção apresentou o Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) e o Instituto Pereira Coruja, O Segredo do Sabor.

As Plantas Alimentícias Não Convencionais

Desde o mês de abril deste ano, alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora da Assunção desenvolvem um projeto com Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC). Na atividade, os estudantes plantam variedades que são pouco usuais na alimentação, porém muito nutritivas, e desenvolvem receitas buscando incrementar a merenda escolar. “O nosso carro-chefe é a Ora-pro-nóbis, que tem 25% de proteína em sua composição. Ela é quase um bifinho”, explica a professora coordenadora do projeto, Luísa Hauschild.
De acordo com a educadora, as PANC são comumente encontradas, porém, na maior parte das vezes são tratadas como mato. A escola trabalha na identificação das plantas e as cultiva para que estejam livre de agrotóxicos e contaminações. Além das PANC, na horta escolar há muitas verduras e legumes para alimentação dos alunos. Tudo é cultivado pelos próprios estudantes.
Depois do cultivo, eles desenvolvem receitas com os produtos da horta. No dia em que O Fato Novo esteve no educandário, um pão de Ora-pro-nóbis saía do forno. Os estudantes estavam fazendo um teste, que deu muito certo. O alimento, que fica com a massa na cor verde, também foi levado para degustação na feira da Univates.

As sementes crioulas

Sementes Crioulas 01 NETNa Escola Estadual de Ensino Fundamental Júlio de Castilhos, há um projeto que busca resgatar, junto à comunidade, o uso de sementes crioulas, que são orgânicas e vieram de plantas cultivadas sem o uso de pesticida, inseticidas ou adubos químicos. A atividade começou no início do ano letivo de 2018 e, desde então, os alunos já participaram de palestras sobre o assunto e realizaram visitas às propriedades da localidade de Júlio de Castilhos para entregar amostras de sementes crioulas, incentivar o plantio considerado mais orgânico e divulgar o projeto da escola.
Os alunos estão envolvidos em todo o processo. “A gente planta, espera nascer e desenvolver a fruta ou verdura e pega a semente do alimento. Deixa num lugar seco e depois de alguns meses planta”, explicou a aluna do 5º ano, Ana Júlia Cardoso dos Santos, de 11 anos.
Segundo a diretora da escola, Sirlei da Silva Marques, a ideia do projeto surgiu a partir da busca por uma alimentação mais saudável, longe de agrotóxicos, tanto na escola quanto na comunidade. “Ele não é um projeto que inicia e termina este ano, a gente quer criar um centro de guardiões de sementes crioulas para poder distribuir em outras comunidades também. Queremos tirar a ideia de que é mais fácil comprar pronto”, conta a diretora. “Antigamente todo mundo produzia a própria semente. Hoje tem muito aquele mito de que semente crioula não dá nada e não é verdade”, acrescentou uma das coordenadoras do projeto, Elisete Cardoso dos Santos.
Os estudantes e professores da escola gostaram da oportunidade de participar da feira em Lajeado. “A gente fica feliz de poder representar a nossa escola num projeto tão legal e importante”, disse a estudante do 5º ano, Ana Paula Freitas Silva. Além dos estudantes, participaram da atividade na Univates as professoras Patrícia Machado e Gisele dos Reis Pereira.

Os temperos do Pereira Coruja
GERAL - Pereira Coruja 02 NETO Instituto Estadual de Educação Pereira Coruja apresenta hoje, na feira da Univates, um projeto de cultivo de temperos que desenvolve desde 2017. Segundo a professora Ilani D’Ávila Machado, uma das orientadoras da atividade, os temperos são plantados em hortas suspensas. “Nós utilizamos litrões e caixinhas de madeira, que a gente pode pôr na parede. Depois, estas plantas são utilizadas na cozinha da escola”, contou a professora.
Em torno de 30 alunos do Técnico em Administração participam da atividade. A escola também pretende desenvolver um projeto de uma horta maior, para utilizar os produtos na merenda dos alunos. “Como esse é de temperos, a gente pensou em um espaço menor, que pudesse pôr na parede, também é uma opção para as pessoas terem em casa, apartamento”, explica Ilani.
Para a professora, a participação em feiras, como esta da Univates, estimula os estudantes a quererem desenvolver projetos, além de valorizá-los. “Essa resposta é muito importante para que eles venham a se dedicar ainda mais aos projetos, ver que seus trabalhos estão tendo valor, estão sendo vistos e são importantes. Isto motiva eles a continuarem”, destaca.
Além de Ilani, a professora Luciene Pereira auxilia os alunos no desenvolvimento da atividade.

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