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Eleição e surpresa no Pinheiros

Na noite da última segunda-feira, Cássio Martins foi reeleito presidente do Pinheiros, em assembleia ordinária, que reuniu associados do clube e autoridades municipais. Até aí nada de novidade, pois Cássio era o único candidato e já sabia que seria reconduzido ao cargo. O que chamou a atenção mesmo, nos lados do Pinheirão, foi o fato de a direção do clube resolver divulgar uma nota, afirmando que não disputará o Municipal em 2016, o que pegou a todos de surpresa, inclusive os integrantes das comissões técnicas das duas categorias e dirigentes de futebol.

Tudo ia às mil maravilhas. Inclusive, Talles Martins, Leonardo Moraes e Valter Costa, o Peninha, que tocaram o futebol do clube em 2015 ao lado do coordenador de futebol, Antônio Carlos Dutra, o Gancho, já tinham todos os planos traçados para a próxima temporada e elencos fechados. As comissões técnicas já estavam definidas, alguns jogadores e o técnico Márcio Leitinho já haviam se desligado de seus clubes do Municipal. Mesmo assim, o Pinheiros bateu o martelo: não vai participar do Municipal na próxima temporada.
A nota oficial publicada em uma rede social do clube, na tarde da última sexta-feira, não foi assunto na assembleia de eleição e posse de Cássio Martins, pois tudo foi decidido em uma reunião com nove integrantes da diretoria, na noite da quarta-feira, dia 9. Procurados pela reportagem de O Fato Novo, Cássio Martins e Gancho preferiram não se pronunciar neste momento e ficaram de dar uma resposta sobre o ocorrido na próxima semana, após uma nova reunião da diretoria do clube.

Dirigentes de futebol ficaram chateados

A forma como foi conduzida esta decisão deixou alguns dirigentes que tocaram o futebol deste ano bastante chateados. Talles Martins, que iniciou o projeto do futebol no começo do ano com Leonardo Moraes, ficou decepcionado, pois, segundo ele, todos foram surpreendidos com a decisão, pois não esperavam. “A gente ficou chateado por todo o serviço que prestamos ao clube e pelo ótimo ano que tivemos. Acho que fizemos uma campanha muito positiva em todas as competições e poderíamos, em conjunto, achar outro caminho. O bom seria, pelo menos, tentar contornar a situação para que não chegasse a este ponto. Mas temos que respeitar a decisão do clube, mesmo não concordando com ela”.
Dentro do clube estava tudo normal até o domingo, dia 6, data da final do Regional Certel/Sicredi, pois todos estavam certos de que o Pinheiros disputaria o Municipal. Alguns dirigentes, durante a campanha do Regional, teriam pedido para os jogadores não assinarem com outros clubes para o Municipal, pois o Pinheiros teria futebol o ano todo, inclusive alguns atletas que já tinham acertado vínculo com outras equipes teriam desfeito o acordo, pois tinham a promessa de o Pinheiros participar do Municipal.
Outros que não ficaram contentes com a decisão do Pinheiros foram Valter Costa, o Peninha, que era o Gerente Administrativo de Futebol, e Márcio Leitinho, que seria o técnico da categoria Aspirantes em 2016. Os dois eram do Juventude e, inclusive, fizeram parte do grupo campeão do Municipal em 2015, pelo alvi-verde do Rincão. Peninha foi para o Pinheiros no início do Regional, mas com a possibilidade de o Pinheiros ter futebol o ano inteiro, se desligou do Juventude, assim como Leitinho, que assumiria o grupo vencedor da categoria Aspirantes. Com a desistência do Pinheiros do Municipal, os dois ficaram sem clube.

Contas aprovadas e reeleição por aclamação

Em uma assembleia tranquila, com cerca de trinta pessoas, entre associados, simpatizantes, autoridades municipais e membros da diretoria, Cássio Martins foi reeleito por aclamação. O presidente falou sobre o importante ano que o clube teve dentro e fora de campo, com a melhora da estrutura e com resultados importantes, como o título do Regional do Juvenil, as conquistas do Municipal, da Supercopa e do vice-campeonato do Regional Certel/Sicredi com a categoria Aspirantes. Mas não falou sobre o futuro do clube. Quem tocou neste assunto foi Gancho, que vê um clube dividido “onde um grupo quer uma coisa, outro quer outra”. Gancho então sugeriu uma assembleia de associados para decidir o que farão na próxima temporada. “Assim damos opções do que podemos fazer e os associados decidirão o que querem”.
Além de Cássio Martins, como presidente, foram eleitos Hermes Porto e Cláudio Rocha, como vice-presidentes. Os vices de futebol serão Rui Martins e Ito Flach, e Gancho, mais uma vez, será o coordenador e diretor de futebol.
Antes das eleições, os associados aprovaram as contas de 2015. O clube teve uma receita de cerca de R$ 155 mil e uma despesa em torno de R$ 150 mil. Com o futebol, em 2015, o Pinheiros gastou, aproximadamente, R$ 35 mil. Entre aplicações financeiras e dinheiro em caixa, o clube fechará o ano com um saldo de cerca de R$ 18 mil.

Tendência é de que se forme um novo clube com parte do grupo de atletas

Fora dos planos do Pinheiros, pelo menos no primeiro semestre, Talles Martins, Leonardo Moraes, Valter Costa, o Peninha, e Márcio Leitinho devem formar um novo clube para a disputa do Municipal de Campo de 2016 ou levar os grupos de 1º e 2º Quadros do alvi-verde para um outro clube, no caso, o São José.
Em reunião, na noite da segunda-feira, o quarteto que saiu do Pinheiros e mais alguns representantes dos jogadores reuniram-se para decidir quais serão os próximos passos. Por enquanto, o grupo tem duas opções. Uma delas seria levar os atletas e juntar-se ao São José, utilizando a estrutura do clube do Rincão no Municipal. Mas esta hipótese é um tanto quanto remota, pois o São José já tem uma base e não deve abrir mão disso, o que dificulta um acerto entre as partes. Mas a decisão deve sair neste final de semana.
A segunda opção do grupo seria criar um novo clube para o Municipal, utilizando os elencos já formados. Porém, com esta hipótese, aparece outro contratempo: onde jogar. Isso porque, não haveria um estádio disponível. Assim, os quatro dirigentes estariam tentando junto ao Pinheiros a cedência do Pinheirão para a disputa do Municipal. Contudo, o Pinheiros ainda não deu resposta quanto a esta possibilidade.
Se o Pinheiros não ceder o estádio, o quarteto teria que partir para um plano C, que sequer foi pensado. Com isso, o clube a ser formado teria que utilizar o mesmo campo de algum outro participante, assim como o Avenida fez há anos atrás, quando dividiu o estádio Álvaro Quadros com o Juventude.
Do grupo de jogadores das duas categorias, por enquanto, além dos que já estavam acertados com outros clubes, devem sair os alas Chiquinho e Baby, que devem assinar com o Avenida.

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