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MISTURA FINA: Ei, esta vaga é para deficiente

Achar um local para estacionar o carro perto de onde se quer ir nem sempre é tarefa fácil. Ainda mais se esta procura ocorre em horário comercial e no Centro do município. Muitas vezes, os motoristas dão voltas e voltas procurando aquela vaguinha, ali, pertinho, mas, nas ruas secundárias, esta tarefa já não é tão árdua. Ainda assim, há olhinhos que brilham, ao ver aquela vaga azul, bem em frente ao local que quer ir, dando sopa. Antes de colocar seu carro ali, pense bem: se você acha ruim caminhar uma ou duas quadras, imagina um cadeirante ou quem faz isso empurrando alguém em uma cadeira de rodas.
O taquariense aposentado Jairo Rosa, 63 anos, está cansado de procurar uma vaga de estacionamento para o Volkswagen Fusca em que transporta sua esposa, Selma Pereira da Rosa, 59 anos, cadeirante há cinco anos. O automóvel possui adesivo indicativo de que conduz portador de deficiência, no entanto, na tarde da terça-feira, na Praça da Matriz, estava estacionado bem distante das vagas reservadas a estes veículos, o que aumentou bastante o trajeto que teve que percorrer para levar a esposa à fisioterapia, situada no edifício Portal dos Açores. “Tive que estacionar cá adiante porque tinha carro nas duas vagas e esses já saíram e estacionaram outros. Tudo carro sem o adesivo”.
O Mistura Fina conversou com alguns motoristas que não eram portadores de deficiência, mas estacionaram veículos nestas vagas. Dois deles não quiseram dar entrevista. Já um morador de Taquari disse que não demoraria e não havia outras vagas disponíveis, por isso deixou o carro no local – vaga exclusiva para deficiente situada na Praça da Matriz, em frente ao prédio em que funciona o Sine e o Instituto de Previdência do Estado (Ipe), entre outros órgãos. Um caminhoneiro de Lajeado deixou o veículo na vaga em frente ao Portal dos Açores e relatou que não sabia que a exclusividade da vaga ainda valia depois da saída do estacionamento rotativo. “Isso está funcionando ainda? Pintaram os cordões e as vagas quando cobravam, agora não estão cobrando mais. Eu não sei como ficou, devia ser mais esclarecido”, disse. A melhora da sinalização também é sugestão do aposentado Jairo Rosa. “Poderia, de repente, colocar duas vagas para deficiente, para ver se deixam pelo menos uma vaga livre, e sinalizar melhor, mas daí cobrar a multa também”, indica.
O vice-prefeito, André Brito, disse que a Prefeitura avaliará as sugestões de melhoria na sinalização. Conforme o Centro de Formação de Condutores (CFC) de Taquari, quem estaciona irregularmente nestas vagas está sujeito à multa de R$ 53,20 e perda de três pontos na carteira.

O grupo de comediantes Boom, do Paraná, faz pegadinhas com os motoristas que deixam os carros irregularmente nestes locais. Uma famosa na internet é a que ilustra o Mistura Fina nesta semana. O grupo cola diversos papéis formando o adesivo indicativo de portador de deficiência no carro que está na vaga e não possui esta sinalização, como mostra a imagem.

 

Não sai da cabeça

O vereador Marcos Roberto de Souza (PP), de Fazenda Vilanova, ao ler um pedido de informações, errou o nome do colega vereador. Em vez de pronunciar Luís Carlos de Brito, ele disse Luís Carlos Cíceri, que não está atuando na Casa. O problema é que ele citou o nome do suplente de vereador que o denunciou no Ministério Público, justificando que ele não se afastou do Legislativo no período em que estava em licença saúde da prefeitura, onde trabalha como operador.

Continua…

Na edição de 27 de novembro, o Mistura Fina noticiou o sumiço do prédio construído na localidade de Pinheiros para alojar uma cooperativa de reciclagem do município. As estruturas nunca foram usadas, estavam se deteriorando e, recentemente, foram retiradas, supostamente, por um prestador de serviços da Prefeitura, que construiu o prédio. Ele havia sido contratado pela Pastoral Social, que recebeu verba do Instituto Vonpar para a construção. A causa da cooperativa de reciclagem era defendida pelo Frei Patrício Ceretta, que deixou o município e não sabia que o prédio havia sumido. O prestador de serviços não passou informações sobre o assunto ao jornal, e o Prefeito Maneco disse que a questão não é de responsabilidade da Administração, embora o terreno onde as estruturas foram construídas pertençe ao município.
Nesta semana, O Fato Novo conversou com o vice-prefeito André Brito. Ele disse que não sabia do sumiço do prédio e que verificará o que possa ter acontecido. O mistério continua.

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