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Dobra o número de mortes fetais, em 2015, no município

A secretaria municipal de Saúde registra, neste ano, seis mortes fetais em Taquari. O número é o dobro do ocorrido no ano passado, quando foram três. Em 2013, foram dois casos.

Outro dado, embora não tenha aumentado nos últimos anos, está elevado: é o de morte infantil (até dois anos). Foram duas ocorrências neste ano, duas em 2014 e duas em 2013.
Para registrar os óbitos fetais, é necessário observar um dos seguintes critérios: tempo da gestação, peso ou tamanho. É considerado aborto quando o feto tem menos de 20 semanas, menos de 500 gramas ou menos de 25 centímetros. Quando o número de algum destes parâmetros é superior ao estipulado, é considerado óbito fetal e feito o registro.
Conforme o secretário Municipal da Saúde, José Harry Saraiva Dias, cada caso é investigado porque é preciso prestar esclarecimentos à 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS). Ele admite que a falta de plantão obstétrico no Instituto de Saúde e Educação Vida causa impacto, mas não vê ainda como a causa principal. “Se a falta de obstetra é o fator principal, é uma questão de averiguação”, afirmou.
Ele disse que está conversando com profissionais da área para atenderem o plantão e chamar os de Taquari que deixaram o serviço. “Tá difícil conseguir”. A intenção é aumentar o valor pago e ter três médicos obstetras fazendo o sobreaviso.
Há cerca de um ano, o plantão obstétrico era feito por dois médicos. Um optou por não fazer mais o trabalho de obstetrícia e continua apenas nas consultas ginecológicas, ficando apenas um médico para os partos. “A nossa preocupação hoje é a busca pelo obstetra para dar tranquilidade às gestantes. Temos um suporte hospitalar do Fêmina, em Porto Alegre, do Ambulatório de Gestante de Alto Risco (AGAR), de Estrela. Ocorreram alguns casos que poderiam não ter ocorrido se o obstetra estivesse. A averiguação dos casos vai dizer se era inevitável ou se teve falha no processo”.
Dias afirmou que o hospital passa por dificuldades financeiras em decorrência no atraso nos repasses do Governo do Estado.
A enfermeira-chefe da secretaria de Saúde, Daniela Porn, diz que a maioria dos casos de morte fetal ocorreram em mulheres que faziam o acompanhamento em outras cidades, na rede particular. Ela explica que as agentes comunitárias de saúde fazem a busca pela gestante para fazer o pré-natal. “Mas a maioria tá indo pra Lajeado, fazendo acompanhamento particular”, disse, completando que não há um fator comum entre os casos.
Ela relata também que há casos em que as mulheres não sabiam que estavam grávidas e outros em que se negaram a fazer o acompanhamento da gravidez.
A coordenadora da Saúde da Mulher da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde, Cássia Medeiros, explica que os óbitos fetais são investigados há cerca de três anos porque ocorriam casos de morte intrauterina que não eram averiguados. Sem avaliar os casos de Taquari, ela diz que a maioria das ocorrências de morte fetal, de modo geral, está relacionada com a qualidade do pré-natal, a complicações na hora do parto e nascimento ou alguma patologia envolvendo a gestante.

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